Já nos primórdios da Medicina se questionava o funcionamento da mente humana e da própria representação do nosso "eu" físico e metafísico dentro de uma qualquer cavidade do corpo... Entretanto um qualquer iluminado pensou num pequeno homem que alojado no crânio controlava tudo o cá fora, com aquela vozinha tão familiar que ouvimos em pensamento: o Homúnculo.
Entretanto foram-se contando anos, dissecações e homens mortos, homens feridos e politraumatizados, fizeram-se fotografias e radiografias, tomografias e ressonâncias, escutaram-se o bater dos cílios e flagelos das células, enrodilharam-se os cientistas na hélice do código genético e depressa o homúnculo do esperma, aquele que era plantado no ventre feminino e nele crescia, se tornou mais uma aberração da velha medicina de especulação mitológica. Depois desse, ou mesmo antes, o homúnculo da mente humana, do cérebro ou qualquer outra cavidade, até do estômago, aquele que dá voltas quando estamos bêbedos de ansiedade, passou à câmara dos artefactos da História das Ciências Médicas.
Apesar de tudo, ainda se fala nele... Numa Área do cérebro, esse grande desconhecido, existe uma representação do nosso corpo físico motor e sensorial, uma versão distorcida do mesmo que costumamos ver, moldado pela importância de cada parte visível na nossa percepção e interacção com o meio e com os outros...
As mãos, os pés, a face e a língua enormes como a complexidade dos movimentos que fazem e das sensações que recebem, grandes como a quantidade de neurónios que lhes dizem respeito nas circunvalações pré e pós-central no encéfalo parietal… Tudo o resto diminuído, mais pequeno…
O Homúnculo e os mitos persistem na mente criativa dos homens, mesmo os mais racionais e mecanizados, não fossem eles mesmos a origem de todas as crenças e de todas as metafísicas e não fosse também aquilo que aparentamos ser um distorção daquilo que realmente somos...
Entretanto foram-se contando anos, dissecações e homens mortos, homens feridos e politraumatizados, fizeram-se fotografias e radiografias, tomografias e ressonâncias, escutaram-se o bater dos cílios e flagelos das células, enrodilharam-se os cientistas na hélice do código genético e depressa o homúnculo do esperma, aquele que era plantado no ventre feminino e nele crescia, se tornou mais uma aberração da velha medicina de especulação mitológica. Depois desse, ou mesmo antes, o homúnculo da mente humana, do cérebro ou qualquer outra cavidade, até do estômago, aquele que dá voltas quando estamos bêbedos de ansiedade, passou à câmara dos artefactos da História das Ciências Médicas.
Apesar de tudo, ainda se fala nele... Numa Área do cérebro, esse grande desconhecido, existe uma representação do nosso corpo físico motor e sensorial, uma versão distorcida do mesmo que costumamos ver, moldado pela importância de cada parte visível na nossa percepção e interacção com o meio e com os outros...
As mãos, os pés, a face e a língua enormes como a complexidade dos movimentos que fazem e das sensações que recebem, grandes como a quantidade de neurónios que lhes dizem respeito nas circunvalações pré e pós-central no encéfalo parietal… Tudo o resto diminuído, mais pequeno…
O Homúnculo e os mitos persistem na mente criativa dos homens, mesmo os mais racionais e mecanizados, não fossem eles mesmos a origem de todas as crenças e de todas as metafísicas e não fosse também aquilo que aparentamos ser um distorção daquilo que realmente somos...
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