Numa semana em que o País, mais uma vez, continuou o seu adiamento crónico, as notícias, as boas e as más novas, brotaram caudalosas dos arautos da comunicação. Está tudo em processo de reconversão, de reestruturação, na habituação inconsciente de uma novo ciclo, de um novo Estado, de alma e de Nação, onde as mulheres vão ser obrigadas a participar na política e nas decisões, contra tudo e contra elas próprias. Embora cheire a uma obrigação que quase minimiza a natural emancipação feminina, a verdade é que elas, e este País de entraves e de preconceitos machistas, têm de se fazer “nórdicos” a toda a força, mesmo que cá só se faça a salga ao bacalhau e se o tempere em azeite.
Esta, a alegoria do Azeite e do Bacalhau, do melhor do Atlântico Norte e do Mediterrâneo. E não é que este País ainda não se deu conta de que pode ter o melhor de dois mundos, de duas culturas e duas formas de se motivar e de trabalhar? José Sócrates lá se esforça por reformar e reformular estados de espírito e a maquinaria pública, só se esquece que o dinheiro não abunda nas áreas que deviam estar desafogadas: Saúde, Justiça e Educação; remendando a falta com engenharias de sacrifício quando nos sobra o orgulho da 11ª maior reserva de ouro.
Mas, não seria esta a hora desse maldito tesouro, feito de sangue hebraico, trabalho escravo e outras explorações de homens; servir os homens do presente e do futuro, restaurando e readaptando a máquina do Estado a uma economia e a uma nação que se tornasse uma mina de dividendos humanos, em dinheiro e em cultura, em saber e em emancipação?
Esta, a alegoria do Azeite e do Bacalhau, do melhor do Atlântico Norte e do Mediterrâneo. E não é que este País ainda não se deu conta de que pode ter o melhor de dois mundos, de duas culturas e duas formas de se motivar e de trabalhar? José Sócrates lá se esforça por reformar e reformular estados de espírito e a maquinaria pública, só se esquece que o dinheiro não abunda nas áreas que deviam estar desafogadas: Saúde, Justiça e Educação; remendando a falta com engenharias de sacrifício quando nos sobra o orgulho da 11ª maior reserva de ouro.
Mas, não seria esta a hora desse maldito tesouro, feito de sangue hebraico, trabalho escravo e outras explorações de homens; servir os homens do presente e do futuro, restaurando e readaptando a máquina do Estado a uma economia e a uma nação que se tornasse uma mina de dividendos humanos, em dinheiro e em cultura, em saber e em emancipação?
Quanto me custa ver homens, mulheres e crianças com tanta vontade e tanto desperdício de potencial, a servir de peões confusos e em lágrimas, de outras nações que já se deviam ter apercebido honradas de ter nas linhagens e nas suas gerações, a boa e abençoada herança genética lusa. E quanto me custa ver neles o desespero do regresso a um País adiado, como quem teme adiar o seu próprio futuro. O Presidente, isolado e mudo, come bolo-rei em divã de monarca a jogar Sodoku, "preocupado"*...
Pudera, por cá toda a gente se estranha e entranha o descontentamento, esperando por prémios de lotarias europeias, vendo circos com os mesmos animais de sempre, chacoteando o mal dos outros e rindo em bandeiras despregadas no café, deste ou daquele penálti. Continua-se a entulhar os projectos e os objectivos em papéis e processos, a lentificar-se a Justiça e a definhar-se a polícia e a ordem com orçamentos medievais e pistolas de água… As outras pistolas, essas, vendem-se a sunitas e traficantes de droga. Amanhã devemos estar melhor de certeza… Ou não… Ou no dia que se seguir, então!
*Bom Fim-de-Semana!*
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