Por entre os escombros de um partido em estado de transição, dá-se o renascer do Portismo, essa ala que Ribeiro e Castro pensava ter esmagado com a sua eleição...
O populismo demagogo e ultra-conservador tem uma nova face e um novo fôlego: Nuno Melo, um nortenho em todas as linhas da postura e da expressão, é sem dúvida o reduto seguinte da verdadeira vertente do Partido Popular. Cáustico e activo, é dos rostos mais visíveis da oposição, chegando a incomodar Sócrates e os seus ministros com maior habilidade que Marques Mendes, este com as costas bem mais quentes (75 deputados)...
Paulo Portas faz a sua parte ao voltar ao comentarismo activo, tal como o outro companheiro da AD falhada, Marcelo Rebelo de Sousa, abrindo os horizontes dos opositores de Ribeiro e Castro... Este confuso e distante (deputado em Bruxelas) não sabe orientar a Orquestra e convoca um Congresso Extraordinário. Esta vai tocando outra música e Nuno Melo deve tornar-se o Maestro que se segue...
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