
Ribeiro fez de Jerónimo Silva o trombeteiro da anunciação um “25 de Abril” no Partido Socialista (onde é que eu já ouvi isto?) e da salvação do mundo… Salvação de quê? O Partido não se pode queixar dos resultados que obteve. Muitas das câmaras que não venceu foram em segundo mandato dos presidentes de câmara do PSD e as outras, à excepção de Braga onde mora um dinossauro teimoso, foram seguras e reforçadas. Outras houveram onde o peso das políticas de governo iam desempatar margens mínimas para o lado dos adversários. Não é de surpreender e Barreto teve o azar de coordenar as eleições autárquicas em dois períodos de contestação a governos socialistas que seriam inevitavelmente penalizados nas urnas.
Apesar de tudo, parece que os resultados são uma míngua na discussão que se gera em torno de Joaquim Barreto. Contestam o homem com um ódio absurdo nas entrelinhas e que chega a incomodar quem lê e ouve as declarações apocalípticas destes, só confirmando que há sem dúvida um síndrome de ciumeira política que não honra a casa distrital e mesmo própria concelhia. Não que se peçam homens conformados e obedientes, pedem-se outras linhas de pensamento e estilos alternativos que enriqueçam o património e que representem outros caminhos viáveis dentro de um partido que se quer cosmopolita e moderno, mas não se façam e construam motivos arcaicos de um “Maio de 68” mal reinventado para derrubar este ou aquele incómodo, mais pessoal que colectivo, para satisfazer esta ou aquela inveja e birra.
Agora, eleitos os delegados a congresso, avizinham-se outros confrontos. Eu por cá, vou lendo e sabendo, observando, e com toda a liberdade, opinando…
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