Não há nada que não se faça nem se diga em descontração e amena cavaqueira que não deixe ponta que se agarre e se transforme num enredo de novela. O efeito borboleta de duas apreciações acerca do carácter académico-político de um amigo numa discussão de problemas a que ninguém deve estar alheado, de repente transformou-se numa espiral barulhenta de um aproveitamento politiqueiro por um conjunto de estudantes para denegrir a imagem de um orgão eleito em democracia.
É obvio que a Universidade do Minho tem os seus défices de participação activa dos seus estudantes, que antes enterram as mágoas de propinas altas e falta de condições com a embriaguez dos bares e nas figuras embasbacadas das fotos de revistas nocturnas, e que os dirigentes associativos pouco ou nada fazem para alimentar essa participação. Mas é opção de cada um protestar da sua vida da maneira que bem entender fazer dela. Aliás, o povo português é já de si o exemplo da desconfiança e do sacudir de capote sobre tudo o que é poder instituido e por ele mesmo eleito. Uma relação de amor a saco de pancada. Elegem-se os líderes para se dar pontapés neles e ignoram-se os fóruns de discussão e as responsabilidades ou quaisquer deveres cívicos.
Aliás, pecado do qual eu, humilde “pecador”, me confesso. Há muito que dei a entender a ambas as facções da recente guerra entre orgãos da Academia e indigestos de Bolonha que, dadas as minhas preocupações cívicas, gostaria de me aproximar do ambiente de discussão académico. Mas também há muito que me tenho deparado da falta de tempo para tal. Tenho uma paixão que se prende com questões da Sociedade Civil e pelo Poder Local, das quais não me ausento de opinar pondo em evidência os meus valores socialista-democrata e europeísta (que não a do Tratado Constitucional neoliberal). No entanto toda a participação mais activa se esfuma com outros interesses em outras artes e também na conclusão da licenciatura.
Quanto a Bolonha, e sem leitura aprofundada, parece-me que é um balão de oportunidades, só fragilizada por questões de financiamento: as omnipresentes propinas elevadas que comprometem qualquer esforço de formação por parte de cada um e por parte do próprio Estado, que olha passivo e atónito para o êxodo de estudantes das suas faculdades.
Tenho admiração por quem investe tempo no debate e na dirigência e em toda a participação política activa, por tudo aquilo que podem realmente oferecer de si aos outros. Funções tais que devem ser exercidas com o maior dos altruismos e não baseados em promoção de si e dos seus interesses.
Gosto de salientar os pontos positivos e negativos de este ou daquele dirigente. Nada me impede pois o País é, aparentemente, livre e eu também. E não há protagonista que o sendo se pode descartar dos comentários e da análise da sua conduta e da sua personalidade como dirigente associativo ou de outro qualquer orgão democraticamente eleito, como não há direito em transformar essas opiniões em armas de arremesso modificadas que prejudicam tudo e todos indiscriminadamente.
É obvio que a Universidade do Minho tem os seus défices de participação activa dos seus estudantes, que antes enterram as mágoas de propinas altas e falta de condições com a embriaguez dos bares e nas figuras embasbacadas das fotos de revistas nocturnas, e que os dirigentes associativos pouco ou nada fazem para alimentar essa participação. Mas é opção de cada um protestar da sua vida da maneira que bem entender fazer dela. Aliás, o povo português é já de si o exemplo da desconfiança e do sacudir de capote sobre tudo o que é poder instituido e por ele mesmo eleito. Uma relação de amor a saco de pancada. Elegem-se os líderes para se dar pontapés neles e ignoram-se os fóruns de discussão e as responsabilidades ou quaisquer deveres cívicos.
Aliás, pecado do qual eu, humilde “pecador”, me confesso. Há muito que dei a entender a ambas as facções da recente guerra entre orgãos da Academia e indigestos de Bolonha que, dadas as minhas preocupações cívicas, gostaria de me aproximar do ambiente de discussão académico. Mas também há muito que me tenho deparado da falta de tempo para tal. Tenho uma paixão que se prende com questões da Sociedade Civil e pelo Poder Local, das quais não me ausento de opinar pondo em evidência os meus valores socialista-democrata e europeísta (que não a do Tratado Constitucional neoliberal). No entanto toda a participação mais activa se esfuma com outros interesses em outras artes e também na conclusão da licenciatura.
Quanto a Bolonha, e sem leitura aprofundada, parece-me que é um balão de oportunidades, só fragilizada por questões de financiamento: as omnipresentes propinas elevadas que comprometem qualquer esforço de formação por parte de cada um e por parte do próprio Estado, que olha passivo e atónito para o êxodo de estudantes das suas faculdades.
Tenho admiração por quem investe tempo no debate e na dirigência e em toda a participação política activa, por tudo aquilo que podem realmente oferecer de si aos outros. Funções tais que devem ser exercidas com o maior dos altruismos e não baseados em promoção de si e dos seus interesses.
Gosto de salientar os pontos positivos e negativos de este ou daquele dirigente. Nada me impede pois o País é, aparentemente, livre e eu também. E não há protagonista que o sendo se pode descartar dos comentários e da análise da sua conduta e da sua personalidade como dirigente associativo ou de outro qualquer orgão democraticamente eleito, como não há direito em transformar essas opiniões em armas de arremesso modificadas que prejudicam tudo e todos indiscriminadamente.
Até UMa próxima abordagem.
Saudações académicas
Sem comentários:
Enviar um comentário