sábado, 6 de maio de 2006

O Dia de Todos os Congressos

No dia de todos os Congressos e similares, o PSD elegeu directamente Marques Mendes como Presidente e algures na Batalha, o PP ensaia outra de onde Ribeiro e Castro, com uma oposição que não está para ali virada, deverá também sair vencedor mas parcamente convincente. Como para fazer o jeito ao líder do tal partido conservador católico e de Direita, a facção azul-amarela do espectro político nacional deve dar-lhe a confirmação de que deve continuar como líder de transição durante este período de quase 3 anos de deserto eleitoral, sem campanhas à vista.


Por cá, em Cabeceiras de Basto, mais propriamente no Pavilhão Gimnodesportivo de Refojos de Basto, realizou-se o Congresso da Distrital Socialista do Distrito de Braga. Numa manhã mais quente, com os piropos e contra-respostas dos diversos apoiantes das duas moções ao congresso, os defensores da moção de José Ribeiro remeteram-se ao silêncio na parte da tarde, onde foi aprovada sem surpresas, a defendida por Joaquim Barreto recém reeleito na Presidência da Distrital. Na votação das várias moções sectoriais, foram aprovadas uma para a constituição de uma Escola de Hotelaria no Distrito, esta por unanimidade, e outra no sentido de fazer avançar a Regionalização a bem dos interesses e do Desenvolvimento da região.
Ora, e como espectador atento, mas de pouco tempo, no congresso, congratulei-me com estas duas moções sectoriais aprovadas. Há muito que penso que a requalificação da mão-de-obra em àreas em que há um défice claro de trabalhadores e onde o País e a região tem muito a ganhar, é extremamente importante e decisiva para um crescimento sustentado das economias locais e da própria economia portuguesa. A Escola de Hotelaria, a ser criada, é um importante passo. No que respeita a Regionalização, eu sou um fervoroso adepto e, meus amigos, como disse uma delegada de Amares (que me perdoe ela o lapso de não lhe saber o nome), esta deve de ser feita sem referendos, como qualquer reforma do Estado, e só deve ser aprovada ou desaprovada pelos portugueses nas Eleições Legislativas. Os Referendos devem ser reservados para questões de moralidade e Soberania nacional.

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