Pois é... Tony Blair não escapou a uma borrifadela de humilhação nas recentes eleições locais onde o partido Trabalhista, o Labour, perdeu claramente para os Tories, os conservadores. Sem corantes nem conservantes, Blair provou do próprio veneno. Aliás que diferença faz entre ter um Partido Conservador com nova cara ou este gasto partido pseudo-socialista-democrático inglês que se vem comportando como um neoliberal e privatizador, quase esquecendo as políticas sociais, e lacaio da Admnistração Norte Americana.
Jack Straw já la vai, certamente estoirado como o homólogo Freitas do Amaral, porta fora como bode da expiação e camelo da renovação que nada deve valer ao Tony. As poucas bombas que arrebentaram nas entranhas de Londres e as paródias do Exército Britânico a jogar aos Monty Pithon no Iraque, mais os feridos e os mortos, esquentaram o tédio e a paciência dos ingleses. Bye bye, Mr. Blair. Mas ele ainda vai insistir em morar na Downing Street os anos que lhe restam. Que se comporta-se à Esquerda, moderna mas responsável e fiel aos trabalhadores e às classes menos abonadas da terra de Isabel II, que não optasse pela tal Terceira Via, do Estado economicista, de Mercado e ouvidos de mercador, que desfigura o socialismo democrático e que o confunde com uma Direita que já está lá para fazer esse papel.
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