sábado, 17 de junho de 2006

No dia do Portugal - Irão...

... saibam os mais distraídos, e eu que por vezes sou um deles, que diz-se por que os militantes do tal PNR, os nacionalistas de extrema-direita, andam a procurar fundos junto do governo de Ahmadinejad, o tal paranóico presidente Iraniano, de modo a financiar a sua propaganda política. E isto feito em colaboração com os neonazis alemães, servindo os representantes portugueses como prováveis peões em território nacional da nova ameaça fascista sobre uma Europa cada vez mais culturalmente rica e diversificada.
E no meio da incongruência destes "defensores" da Segurança e Soberania Nacional que se misturam com traficantes de dorga e terroristas, os nacionalistas nada fazem mais que envergonhar a Nação que tanto se dizem estandartes, ao vergarem-se a saudações estrangeiras e a evocar líderes mortos e enterrados de outros povos. Que se salve pelo menos, este sossegado país, de chorar os mortos como se choraram em Oklahoma, naquele célebre acto louco de Timothy McVeigh que, patrocinado pelas mílicias nacionalistas americanas, fez explodir um edifício federal e tirou a vida a 168 pessoas, das quais se contavam 19 crianças.
E sendo o futebol, um espectáculo que reúne os povos naquilo que de mais saudável podem mostrar (vejamos e orgulhamo-nos do Euro 2004), entristece-me as claques e os movimentos de cabeças-rapadas a envenenar corações de ódio, oferecendo mais violência e golpes de punho que canções de incentivo, de apoio e de festa. Haja antes uma consciência de Humanidade, dessa maravilha colectiva e diversa que tanto nos preenche a Alma.
E já agora: FORÇA PORTUGAL!!!

4 comentários:

Anónimo disse...

estivemos muito melhor do que no anterior. bom blogue este, parabéns.

Mac Adame disse...

No caso das claques, se andam à solta é porque o governo ou os tribunais assim o permitem. A todo o lado onde vão, roubam, agridem, insultam. Estão perfeitamente identificados e continuam à solta. Mas o Ministério da Administração Interna prefere golpes propagandísticos, como ir a casa de um líder da extrema-direita depois de o terem visto numa reportagem televisiva a exibir a sua arma que, pelos vistos, até era legal. A Judiciária, talvez a única instituição deste país que sabe trabalhar, é que parece que não gostou muito que o golpe de propaganda governamental lhes fosse estragar a investigação séria que andavam a fazer.

Pedro Morgado disse...

Não é mau de todo que a extrema direita tenha voz... É que assim há cada vez mais gente a pensar e a demarcar-se dessas posições..

Pedro Morgado disse...

Já agora, 2 comentários adicionais:
1. as claques são tanto de extrema direita como de extrema esquerda.
2. não te preocupa também a extrema-esquerda?