Eu compreendo que se queiram fazer coisas novas neste país em aparente reforma. Essa mais pensionária que da Reformulação dos sistemas endógenos da Economia e do Estado. E por entre a agitação das novas ordens governativas atiradas ao ar como areia, surgem as ideias da Ministra da Educação, que começou bem e mas que se tem definhado em pequenos ridículos, irrealidades e incongruências. Tudo porque se quer pôr o anti-monopolismo e o anti-coorporativismo misturado no mesmo saco intempestivo de reformas e reestruturações.

E é na gestão de alguns dos protagonistas, que a Maria de Lurdes Rodrigues tem metido os pés pelas mãos. Ora porque é a avaliação por parte dos pais, que só irá tornar perversa a própria avaliação dos alunos pelos professores, dispostos a comprar a aprovação dos encarregados de educação com uma sobreavaliação do aluno, ou então é o constante ataque ao profissionalismo da classe docente, só desmotiva os bons professores e afasta aqueles que realmente encaram o ensino como uma mais valia.
Neste país em que ninguém agora quer ser professor, pelo medo de se amontoarem aos milhares à porta do Instituto de Emprego, numa espera que não justifica a remuneração e a carreira cadent, em que Estado insiste que trabalhem as 35 horas por semana como qualquer outro funcionário público na sua repartição (sem contabilizar o tempo de trabalho gasto em casa) pouco ou nada sobra para os alunos.
E assim não adianta o Eng. Sócrates querer ir passear à Finlândia e mostrar aos jornalistas de cá, o que o Governo quer fazer do Sistema Educativo português. Lá, mais do que ser doutor ou engenheiro, todos querem ser professores…
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