... parece subscrever a palavras ousadas do Papa. Não que o Islão seja violência mas há muçulmanos que insistem em manchar de sangue todos os valores de paz que dizem inscritos no Corão.
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É nesta chantagem que não me revejo, neste terror de tabu, de que há coisas que não se podem dizer nem desenhar, nomes intocáveis que não se podem referir se não em risco de cair em blasfémia. O meu mundo não tem palavras proibidas, nem assuntos limitados, nem modos de vida superiores ou inferiores, não há nem pode haver normas castradoras na manifestação da liberdade e no pensamento individual. Há respeito pela singularidade de cada vida humana. Não pode haver hipocrisia nem alheamento dos problemas dos outros. Há uma forma não violenta de condenação deste ou daquele atropelo de dignidade, de qualquer ridicularização. Há justiça, há um bem comum, há um princípio de democracia, de compreensão, de uma confortável aceitação.
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