quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Desinteria Intelectual...

Saibam os assíduos e ocasionais leitores deste blog que o autor de momento se encontra numa semana de exame. E daí que, no meu deserto de opinião, tudo se explica por um sentimento de remorso quando se trocam 4 minutos de estudo por outros tantos de postagem neste blog. A isto se soma o medo de ler ou de ver algo para além da matéria para avaliação, não vão conceitos de política e de sociedade, de espanto e de constatação de que muito não muda grande coisa, confurdir-se com conceitos da Biopatologia e da Genética. Não vá eu, portanto, falar de um cancro de Washington ( G.W. Bush metafóricamente) em vez de Doença de Hungtinton ou mesmo misturar Sócrates com Hipócrates, Benfica e Mística com Fibrose Quística... Enfim! No entanto não me escapa sequer que fique minimamente contente quando, pelos USA, Democratas (a esquerda possível nas terras da Miss Liberty) ganham, desde já, o Congressoa norte-americano, arreando de lá a maioria Republicana que sustentava a dangerosidade do Presidente.

Por cá é o paleio do costume e em tempos de discussão do orçamento de Estado, tenho pena de não perder uma tarde inteira em frente do televisor a ver a berraria, as palma e o "muito bem!!!" do teatro de S.Bento, esse antro do bom humor e da aparente boa vontade, mas sobretudo da lata, como a de Alberto J.J. a chamar de malcriado, na sua altivez moral, ao PM. Bem, eu até havia de ignorar falar de tal personagem. Mas há estuporismo partidário que me dá aquela irritante comichão de quem não suporta ver tanto interesseirismo e sorriso amarelo, tanta cumplicidade no insulto e na arrogância, tanto suporte à prepotência, em troca de uma lealdade de votos... Haja pachorra!


Ah! E agora os Bancos. O PM decidiu meter a banca no esforço de sacrifício de toda esta Nação, para que a minha e restantes gerações que aí venham (esperando eu que o mundo não se esgote tão cedo) não tenham de trabalhar a vida inteira (e até aos 65 pelo menos) para pagar a dívida de um Estado que vem suportando classes e carreiras impregnadas de coronéis e trepadores automáticos de escalão, de uma máquina velha e enferrujada que não tem eficiência com o excesso de combustível financeiro que consome. Na admnistração Pública e nos serviços do Estado, da Saúde à Educação, da Justiça à Solidariedade (e é tão cliché falar), falta trocar o motor velho por um novo (quem sabe híbrido), que seja de baixo consumo, que mesmo caro, como são as lâmpadas fluorescentes (ou de halogénio), poupam mais a longo prazo que as baratas lâmpadas que além de consumirem mais, iluminam menos e fundem de mês a mês.


Ideias luminosas as minhas, ou não, são liberdades de opinião. Até 6a!!!

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