sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

"Não passarão!"

Contra quaisquer iberismos interesseiristas, que se festeje hoje a restauração dessa fronteira de língua e de território, por muito ténue que se tenha tornado. Mas hoje marco, a negrito, a diferença de personalidade e de cultura, homens e de ideias. Prefiro-me português cáustico, irónico e fatalista- sobretudo romântico - a iberista amordaçado. Não nesta Ibéria, onde o castelhano e o castelhanismo, prepotente e arrogante, o mesmo que tentou obrigar o Prestige a largar o crude na nossa nossa costa, se faz dominar sobre a diversidade de lugares e de idiomas da península, onde ser-se português é, sobretudo, ser-se diferente.

3 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Subscrevo.

...e acrescento uma frase dita por uma escocesa que conhecia muito bem Portugal e Espanha, quando lhe pediram para os distinguir:

"se tivesse que fazer um vestido, em Espanha preocupava-me com cores vivas e berrantes, em Portugal preocuparia-me sobretudo com a qualidade do tecido."

Pedro Morgado disse...

Um bom comentário. Aqui e ali polvilhado de excessivo nacionalismo.
Já que iberista não és, contentas-te com esta Europa a meio gás?

edelweiss disse...

Sempre fui uma acérrima defensora da pátria e de Afonso Henriques, mas confesso que, nos últimos tempos, se tivesse um B.I. com nacionalidade 'española' provavelmente estaria mais satisfeita... Ou, pelo menos, com mais uns trocos nos bolsos....


PS: mas porque é que os filhos se rebeliam contra os pais?? Inventem-se novos filhos...