E de onde vem a necessidade que obrigou tal engenho apendicular de betão, viadutos e asfalto?
Vem da confusão e das filas que se acumulam em horas de ponta (é verdade, há-las por cá) e doutros tantos perigos e inconvenientes derivados de tal pára-arranca e fusíveis queimados de paciência esgotada: "leva-se mais tempo do cruzamento para Refojos às Portagens, que das últimas a Fafe", diz o povo em parábola ou hipérbole, ou em qualquer outra figura de estilo entretanto desarrumada no armário empoeirado da memória.
Eu esperimentei-a hoje. Mas não se resolve o problema de mais nem de menos com uma simples variante que, a desfigurar paisagem, só escoa carros de São Nicolau e Refojos à Faia e Santa Senhorinha, e claro, os camiões da Industria montada no eixo Lameiros-Olela. Que é daqueles que vêm de Cavez, Pedraça e Lugares a Este, se por ventura esbarrarem com Festas e manifestações outras da dinâmica fisiológica da arcoensalidade? Continuam a emperrar em paredes de gente e o basqueiro de Carnavais e Procissões na transitória transformação pedonal do Nó Viário?
Ora, serão urgentes outras alternativas que escoem os irritados condutores e restantes desejos expansionistas da expeculação imobiliária para quem a Avenida Cap. Elísio de Azevedo, a principal artéria da vila - e com aterosclerose acrescente-se - é de momento a única e estreita opção. É urgente que se abram novos arruamentos e que se cumpra mais cedo possível o Plano de Urbanização, será urgente então a sonhada Alameda e a Rua Nova que lhe finda os pés e que será uma (outra) variante ao nó viário, para que se possa seguir por ali, directo de este para oeste e daqui virado a norte e ao outro extremo da Variante maior.
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