Caro Luís. Não se resolvem os problemas atirando-os para o vão da clandestinidade, ignora-los com o desprezo de uma pena de prisão.O nosso código civil é dos mais avançados do mundo porque é humanista e solidário por princípio. Mas neste capítulo é tão conservador e fundamentalista como a lei da delapidação. Ora aí está. É preciso conciencializar e fazer ver que há melhores alternativas. E ninguém aborda ninguém confrotavelmente, médico inclusivé, num carimbo de ilegalidade.
Como futuro médico devias saber que no útero não há meninas ou meninos mas sim embriões e fetos. Se fossem meninas e meninos então o aborto era homicídio.
Não querendo radicalizar o discurso, meu caro Luís, não faças como o professor Marcelo, que na sua hipócrita ingenuidade, diz que "vota Não" porque entende que não se deve penalizar para lá das 10 semanas, "8 meses" até! Ora quase que pregava uma amnistia às mulheres que os deitam pelo cano abaixo. Mas, não aprovando o acto como método banalizado, só a partir das 25 semanas o feto é viável fora do útero. Mas isso, lá está, é uma questão para lá do referendo. A deste é se uma mulher, por ingenuidade ou por simples falta de informação, deve ser mandada para a cadeia por ter cometido um aborto...
Parece-me a mim, que os futuros médicos estão a levar a discusão para o foro científico quando é o foro penal que está a ser levado a referendo. A questão é: uma mulher que pratica um aborto, um cidadão que assiste nesse aborto (muitas vezes médicos e enfermeiros... outras vezes e aqui é que reside o grande perigo pessoas sem qualquer formação médica) devem ser punidos com pena de prisão até 3 anos?.Esta é a questão essencial, pelo menos para mim, e temos duas opções: Deixar tudo como está e como ficou à 8 anos atrás e votamos NAO no referendo ou então votamos SIM, alteramos a lei e deixamos de levar a tribunal situações em que poucos juizes têm tido coragem de aplicar a lei... Mais uma vez o que se trata aqui não é saber se um feto é um menino ou menina é saber se devemos ou não penalizar as mulheres que fizeram um aborto.
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6 comentários:
Caro Luís. Não se resolvem os problemas atirando-os para o vão da clandestinidade, ignora-los com o desprezo de uma pena de prisão.O nosso código civil é dos mais avançados do mundo porque é humanista e solidário por princípio. Mas neste capítulo é tão conservador e fundamentalista como a lei da delapidação. Ora aí está. É preciso conciencializar e fazer ver que há melhores alternativas. E ninguém aborda ninguém confrotavelmente, médico inclusivé, num carimbo de ilegalidade.
Caro Luís Sousa,
Como futuro médico devias saber que no útero não há meninas ou meninos mas sim embriões e fetos.
Se fossem meninas e meninos então o aborto era homicídio.
Agora é que disseste tudo Luis. Assino por baixo.
Não querendo radicalizar o discurso, meu caro Luís, não faças como o professor Marcelo, que na sua hipócrita ingenuidade, diz que "vota Não" porque entende que não se deve penalizar para lá das 10 semanas, "8 meses" até! Ora quase que pregava uma amnistia às mulheres que os deitam pelo cano abaixo. Mas, não aprovando o acto como método banalizado, só a partir das 25 semanas o feto é viável fora do útero. Mas isso, lá está, é uma questão para lá do referendo. A deste é se uma mulher, por ingenuidade ou por simples falta de informação, deve ser mandada para a cadeia por ter cometido um aborto...
Parece-me a mim, que os futuros médicos estão a levar a discusão para o foro científico quando é o foro penal que está a ser levado a referendo. A questão é: uma mulher que pratica um aborto, um cidadão que assiste nesse aborto (muitas vezes médicos e enfermeiros... outras vezes e aqui é que reside o grande perigo pessoas sem qualquer formação médica) devem ser punidos com pena de prisão até 3 anos?.Esta é a questão essencial, pelo menos para mim, e temos duas opções: Deixar tudo como está e como ficou à 8 anos atrás e votamos NAO no referendo ou então votamos SIM, alteramos a lei e deixamos de levar a tribunal situações em que poucos juizes têm tido coragem de aplicar a lei... Mais uma vez o que se trata aqui não é saber se um feto é um menino ou menina é saber se devemos ou não penalizar as mulheres que fizeram um aborto.
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