Podia-me até dizer o contrário, mas nunca me o disse pessoalmente, e suponho muito pouco provável que o diga. Mas do Ministro das Obras Públicas não vejo mais que a figura encarnada da esfinge centralista. Aos poucos, Mário Lino, incorpora-se num cefalópede, de onde emanam tentáculos maiores e de mais ventosas, a controlar todo um país desde o Terreiro do Paço. Praticamente, no Norte e no Interior do País , as infrastruturas, decisões, equipamentos e demais empresas do Estado são retirados da égide dos locais e são colocados sobre a alçada macrocéfala de Lisboa.
Um Polvo cor-de-rosa/laranja que engorda na incapacidade e no tamanho com o passar dos anos e da alternância de mandatos, com a indefinição do pós-referendo da regionalização. Daquele(mais um) NÃO teimoso que agudizou a litoralização do país e quem sabe, o atirou às entranhas das ondas, que incansáveis vêm desgastando a costa e mostrando um país montado sobre falésias, onde abaixo tumulta um mar de incertezas.
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