No outro dia, na revista NS do Jornal de Notícias, testemunhavam os únicos deputados sobreviventes da primeira Assembleia Constituinte do pós-25 de Abril. Às páginas tantas revelava um que, na altura, poucos acreditavam numa democracia parlamentar representativa.
E pelos vistos ainda não acreditam, a julgar por uma classe de deputados reduzida a um espectro de doutores de lei com o dom do paleio, economistas resingados, engenheiros de coisa nenhuma e filhos do feudo político de 800 anos. Mulheres, muito poucas ainda, e portugueses, do Portugal real, raros como linces da Malcata.
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