terça-feira, 10 de julho de 2007

Da Faia a Al-Karbala

Sai-se de casa como quem não tivesse grande coisa para fazer, e ainda menor vontade, mas sai-se porque o motivo era óptimo, mesmo que o contexto e a admiração quase que incomodem, mas é agradável vê-lo ali. Um filho da terra - da Faia em especial, de onde sou natural - ainda com a hospitalidade do sorriso e do abraço genuína, apesar dos relatos de vidas e corpos despedaçados: ali, numa sala cheia, fazendo ouvir-se no seu exemplo de humanidade, de coragem e de profissionalismo. O livro, ainda não li, mas recomendo-o como quem recomenda o que este canto tem de melhor para oferecer. De mim, Luís Castro - seguramente um dos 3 melhores jornalistas bélicos portugueses - pode ter a certeza que o seu "Repórter de Guerra" será uma minha companhia durante o Verão.
Abraço para ele.

3 comentários:

Francisco Rodrigues disse...

Por acaso já sabia que esse reporter da RTP é de Cabeceiras de Basto. E onde há barulho, lá está ele.

Paulo Vieira disse...

Depois de uns dias desligado da blogosfera devido a questões académicas e profissionais eis-me de regresso...
Tive oportunidade de ver e ouvir na RTP2 aqui á uns dias atrás o nosso conterrâneo Luis Castro falar do seu livro e das suas experiências nos cenários de guerra. De muitas coisas que le disse uam me tocou particularmente. Disse ele que depois de se ver de perto os dramas por que passam as populações que vivem a guerra, quando pensamos nos nossos problemas particulares vemos que não são verdadeiramente problemas pois comparados com aquilo que essas pessoas vivem no dia a dia de guerra os nossos problemas não passam de meras preocupações...

Vítor Pimenta disse...

Sim, Francisco, é um dos excelentes exemplos de Cabeceirenses e um grande profissional.

Boas P.Jo, Benvindo de novo ;)

É como dizes. De qualquer maneira, é sempre bom brincarmos com os nossos pequenos problemas e as nossas pequenas fatalidades.