sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Bibliotecas a Arder de Vazias

Há quem na Câmara, e no Partido Socialista, conteste a falta de utilização dada pela população arcoense de alguns equipamentos construídos na birrenta vila. Nomeadamente da Biblioteca Municipal, que escondida por detrás da lixeira e dos barraquedo das instalações provisórias da Cruz Vermelha (assim mais p'ró laranja...), vê os seus livros expostos às moscas. Desculpas esfarrapadas porque, da Sede do concelho, tão pouco importa - e até dá para atirar à cara dos que, por cá, dizem que não se faz nada. Aliás, estes equipamentos servem como uma espécie de "Tarrafal do Tédio" para alguns funcionários da câmara mais incomodados com as exigências do expediente, e do pós-expediente, a que se teve de habituar muita da nova e velha nomenclatura municipal.




Soluções para a Biblioteca Muncipal? A abertura de um concurso público para a gestão cultural da Biblioteca, com exploração de um espaço tipo bar ou café-concerto, autonomizando-a com um orçamento, público e de mecenas, e regulando essa gestão, com uma auditoria periódica às contas e aos retornos socioeconómicos.




Quanto à Cruz Laranja - perdão! - Cruz Vermelha... é sair dali para outro lado qualquer (zona industrial talvez), e ceder aquele espaço a um jardim relvado que sirva e enquadre melhor o edifício da Biblioteca, já de si tão mau localizado. Era O grande serviço que prestavam a toda a gente...

3 comentários:

Paulo Vieira disse...

Bibliotecas abertas de segunda a sexta em horário de expediente não respondem certamente ás necessidades dos munícipes.

Vítor Pimenta disse...

Exactamente. Daí que eu defenda a gestão privada do espaço da biblioteca até às horas que entenderem de modo a adaptar-se à vida das pessoas. Podia ser um pólo de dinâmica cultural mas não. É um depósito de livros pois as pessoas, no expediente, estão impossibilitadas de usufruir da mesma...

Anónimo disse...

Sugeres portanto, uma espécie de Fnac?! Parece-me uma ideia genial!