quinta-feira, 9 de agosto de 2007

A Grande Loja do Merceeiro Cabeceirense

Podia ser uma maçonaria... Mas, o ar de complot que o poder local, a troco não sei de quê, insiste em alimentar, ao afastar os hipermercados de Cabeceiras de Basto, é o espelho do peso eleitoral (?) de uma associação de comerciantes senil, atrasada e sem espírito de competitividade e modernização.

E veja-se a ironia: é que com a Auto-Estrada e a tal variante, os cabeceirenses estão ainda mais próximos dos hipermercados de Fafe e, com o seu dinheiro, ajudam a criar emprego e dinamismo económico naquela cidade. E com tão pouco trabalho por aqui, ainda menos se gasta por cá...

Nisto, José Ribeiro - o Presidente da Câmara de Fafe, que não ganhou a presidência da distrital socialista de Braga ao edil cabeceirense - pode rir-se a bandeiras bem mais despregadas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, já não o compreendo. Se vir os seus blogs de 2006, defende o barretismo, pelo que me parece. Agorsa, é contra????

Vítor Pimenta disse...

Barretismo? (risos) Ok, defendi o que achei mais correcto na altura como o faço agora, não faz de mim barretista. Mas claro, há uma clara mudança na abordagem da política local, que tem a ver com o meu limiar de paciência perante algum passivismo da sociedade civil, pela experiência de vida e de muito que se vai lendo e fazendo por esse mundo fora.

Também nunca aprovei, nem aprovo, os métodos suicidas da oposição (dentro e fora) e da calúnia pessoal - é algo que abomino, que acho pidesco e que só me augura desconfiança nas intenções deste PSD crispado. Agora, tendo elogiado a perspicácia e a carreira política de Joaquim Barreto, posso censurar-lhe as opções e os métodos que se tornaram inapropriados com o tempo. Assim como, reconhecendo-lhe o papel inigualável que teve no desenvolvimento das infras-estruturas base, também posso apontar-lhe a má gestão na influência da Cãmara na vida económica e social do concelho. Estou nesse direito. Estamos todos, aliás.