Nunca se apuram responsabilidades neste país, e das tragédias nacionais, como da Luz do Sameiro a Entre-os-Rios, morre solteira a culpa ou, pelo menos, arquivada. Resultado de lugares e suas responsabilidades tomados de traseiro sentado e pés em cima da mesa. Quando soam os alarmes, da eficiência ou da eficácia, da fiscalização ao salvamento, tudo fica a cabo do destino e das vontades de Deus. O País chora e faz piadas negras. Tudo passa. E recolhem-se as pessoas e famílias na sua própria tragédia com o "é a vida, foi o que se pode fazer". Permanece o serviço no remedeio. Enfim... Exigências de mar salgado, mais umas quantas de postas de bacalhau e lágrimas misturadas de assobio.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
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