Os museus são, sem dúvida, a par das bibliotecas e equipamentos desportivos, ou mais que estes, um lugar importantíssimo na formação das pessoas para lá das escolas. E uma terra que vê nascer museus como cogumelos (de Arte Sacra, das Terras de Basto...) e só se pode esperar um suceder futuro de gerações cultas, orgulhosas da sua herança e consequentemente com um maior sentido crítico e exigente. A gente agradece uma paisagem de lugares destes. A comunidade local só tem de aprender a embebedar-se disto. Vai daqui um aplauso às orientações aprovadas em reunião camarária.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
A Cultura é um lugar que não deve ser estranho
por
Vítor Pimenta
Etiquetas:
Cabeceiras de Basto,
Cultura
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2 comentários:
é a seguna vez que visito este blog continua de parabéns . Mas ò Victor quando um Plano de Actividades para a cultura passa simplesmente por continuar às voltas com o órgão de tubos, que já dura à mais de 7 anos e a criação de um museu de arte sacra, que se tiver a mesma dinâmica do das Terras de Basto em envolvimento de pessoas, auto-condena-se ao insucesso; parece-me pouco para mercer aplausos. até porque, estou mesmo a ver o chiquinho a empurrar os velhotes para ver os santos no museu, e com as mãos a segurar uma caneca de Vinho tinto com Feveras assadas ao toque de concertina com os Zés Pereiras a rebombar na porta do museu, sem que ninguém entenda o que é arte sacra... CULTURA Percisa-se e com urgência; mas com uma convicção totalmente diferente da actual isto é "culturita" eleitoral e para Idoso ver...Creio eu!
Caro NMoura.
Obviamente que a cultura a froceps não é o que se quer. Ninguém deve ser obrigado a ver isto ou aquilo, a pintar isto ou aquilo, a ler isto ou aquilo.
O grande erro da comunidade local é no envolvimento dos agentes de educação nas outras infrastruturas culturais. Só por excepção, porque há um ou outro professor de boas ideias e energia, é que se promove alguma coisa que se aponte com bom dedo.
Não há propriamente nenhuma estragégia das escolas para além do calendário. É tudo por obrigação. Nem há um envolvimento nem exigência dos pais relativamente à qualidade e diversidade de educação ou formação que os filhos recebem.
Há uma falta de cultura da exigência.
E depois há quase sempre a tendência mesquinha de associar determinados eventos com influência política ou batalhas entre o Bem e o Mal. Sou da opinião que em questões como esta as câmaras deveriam ter um papel menos metido e apenas facilitador (criando infrastruturas: espaços de cultura) e deixando a iniciativa aos cidadãos. Não deve estar sempre a servir como arrastadeira...
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