terça-feira, 20 de novembro de 2007

"Deita-se abaixo e faz-se um prédio..." poderá ter dito um empreiteiro [actualização]


Ardeu ontem a "casa da Viscondesa"*, como lhe chamam por cá, e vai ardendo o património arquitectónico de Arco de Baúlhe. Curto circuito? Hmm...

Receia-se o cimento. Na mais ociosa das hipóteses vai desfazer-se até às ruínas. Não há gostinho nenhum nem quem se queixe. Já o foi assim na Rua de Arco de Baúlhe, antiga rua de estalagens às deligências do séc. XIX, a meio caminho entre cidades do norte, que sofreu 2 ou 3, ou 2 mais 3, rombos de mau gosto... E muitas vezes às mãos dos seus proprietários, arcoenses de tijolo e betão armado... Vai-se assim, com o granito a menos, o gosto que tenho de olhar o Arco e tomar-lhe o ar.

[A tragédia online, na Televisão de todos nós]

* Diga-se da Famíla Roby de Braga.

2 comentários:

Anónimo disse...

Lamento o que constatei hoje ao ver a reportagem da BastoTv, e confesso que achei estranho (muito estranho mesmo) o "repórter" chegar 1º ao local, ou melhor, pelo menos começar a trabalhar 1º do que os bombeiros, pois só após 55 segundos de filme é que se vê água a sair das mangueiras.

É de lamentar a perda de mais um símbolo da arquitectura arcoense, e é como diz o meu amigo Vítor mais um prédio à vista (ou será um condomínio fechado desta vez??)!

*JMS*

Anónimo disse...

Desculpem-me a franqueza, mas se algum idiota deixar esta casa em ruínas, para depois construir no local, mais um dos "mamarrachos" a que estamos habituados, tenho a dizer-lhe que é um grande burro e que não tem a mínima noção do que está a fazer. Alguém saberá em Portugal o que significa preservação do Património histórico e arquitectónico? Talvez não, por isso haver tantos burros nesta nação.