segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O Paradoxo de Província em versão amarela

Faço-o com a sensação de quebrado o sigilo entre pares. Debatia-se no Campo de Santana. 4 horas, ou menos, dormidas e 3 dias gastos em não sei o quê, que parecia nada. Horas altas madrugada, manhã e tarde, dentro nesta incubadora de bastonários. Ninho de vespas para alguns: Correia de Campos um deles certamente. Mas aqui, em surpresa geral, no atordoamento do sono, o paradoxo do país: há lista única ao orgão de gestão da ANEM, é a da continuidade, recandidata a presidente perante o aplauso geral, pelo mandato extraordinariamente competente e inovador. Lisboa aplaude mas reclama, na voz de uma das faculdades médicas e à rebelia da outra. Abstem-se na votação porque não tem alunos representados pela capital. De repente, o provincianismo de Elevador da Bica. E aqui dentro, um retrato desfazado de um raro inverso queirosiano: o resto é Portugal e Lisboa a paisagem.

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