Nunca em tempos como este, de Zara e Santander, fronteiras abertas, museus e ruas invadidos por espanhóis, hospitais falados em galego e catalão, trolhas levados daqui para Castela e Leão, empresários e políticos para lá da raia mais interessados em nós que nós mesmos, surge tão ridícula a comemoração, burocrática que seja, de acontecimento tão descontextualizado.
E sobretudo quando foi entregue o País aos de Bragança, Casa Real do piorio, súbdita de ingleses e incutidora da mentalidade do "compro tudo feito", manufactura e produtos de ciência, e que desde ali nos emperraram para uns bons séculos de perguiça.
Vale que ninguém dá por ela. Só se queixam hoje de ter calhado num Sábado, sinal que calha o outro a seguir. Talvez se pudesse celebrar a independência da Língua, coisa que por lá não a têm como a nossa, e que nos valerá a sobrevivência num acordo ortográfico com o Brasil. País de maior força e tamanho no mundo, para impedir a ameaça de extinção de que se queixam já emigrantes dos Estados Unidos à Alemanha.
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