quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Isto bem espremidinho é capaz de sair caroço...

Diz André Manuel Pereira, vogal da JSD Cabeceiras, a meio de vários comentários a um post recente (que leu mal pelos vistos):

"se ha alguem que não tem nada contra o arco sou eu!!

Quanto a simpatia pelo arco.. ate tenho alguma...se bem que se o arco desaparecesse tambem não iria sentir grande falta.
Mas quando falo mal do arco falo de cabeceiras ou de outro sitio qualquer...mas que o arco está a ser muito mal conduzido pelas entidades responsaveis, está....e tu como arcoense deverias ser o primeiro a dize-lo....

Quanto a politica da jota te preocupar!!!! nao e so a ti...é a muita mais gente...pois ja não estavam habituados a ver a jsd tao activa..."

É mais um (mau) exemplo Jota, parido do sistema político-partidário português e local... O André que me desculpe o apontamento, porque até me pode dizer que foi algum terrorista que lhe assinou a divagação à rebelia...
***
Mas verdade, é que nunca tive grande simpatia pelas jotas, sejam elas do centro, da esquerda ou da direita, de cima ou de baixo. Na generalidade são nichos de gente vazia com um amor à causa tão racional quanto um super-dragão ou um no name boy. E em terras pequenas, não passam de um exército púbere de defensores de bouças e lavoiras, feudos de família, herdados a uns e a outros. Ensinados de cenoura em frente e viseira nos olhos por outros de dente mais amarelado.

O exemplo cabeceirense é aí também deprimente - perdoem-me que lhes diga assim a alguns dos membros pessoas de quem tenho estima, admiração e boas conversas - porque não são felizes as escolhas e pouca esperança me dão naquilo que vem de seguida. Também porque não lhes percebo utilidade nestes tempos, nem o que de novo trazem para a vida política e democrática... E aqui, a JS está amorfa e parada. A JSD cabeceirense, "activa" como dizem, é um clube inconsequente, tipo Grémio por cima do café da Praça em versão playstation, e tal como a casa mãe, o PSD, com uma visão muito mosteira do concelho...

Tenho dito. Mas felizes eles mais que eu, que a mim me reservam as passas do Algarve com o atrevimento.

8 comentários:

Anónimo disse...

Enfim, um post vazio! Sem conteúdo nenhum! Que não gostas das jotas já o tinhas demonstrado em várias ocasiões, mas este comentário foi longe demais! Pergunto o que seria do pais sem jotas?! Neste momento a tropa ainda era obrigatória a todos! Foi da cabeça "dessa gente vazia" que por exemplo, surgiu a ideia de criar um cartão jovem, que tanto dinheiro poupa à juventude portuguesa... e podia continuar e continuar a escrever, mas como considera isto uma piada de mau gosto, fico por aqui com os meus comentários. Rivalidade arco-cabeceiras, sinceramente, é coisa do passado! Só algumas mentes captas é que continuam com essas ideias retrógadas.
E pelo que li, o comentário do André não é nada ofensivo para nós. Retiraste a frase de um contexto e deste-lhe um excessivo destaque. Ou não tens ideias para escrever, ou é uma questão pessoal!

Vítor Pimenta disse...

Lol. Que seria de Portugal sem as jotas? Não devia ser pior, de certeza...

Meu caro é como escrevo. Fazes a tua avaliação como quiseres. O meu texto não tem de ser cheio porque não é minha questão encher a cabeça de ninguém. Não gosto das juventudes partidárias porque essas sim são vazias. E tens bons exemplos nas actividades que realizam: jogos de cartas, convívios de playstation e acampamentos à idolatria.
Não digo que há gente que não faça por isto: tem-se bons exemplos nas chefias nacionais, mas são excepções na quantidade. É normal que no meio da empreitada de logística que são os jotas.

Bem, agora diz-me de algo que a sociedade civil e gente de maioridade não possa fazer por si e que dependa tanto do carnaval das jotas?

Vítor Pimenta disse...

Quanto ao resto: que retirei a frase do André de um contexto. Não é uma questão de ser ofensivo, é uma questão de avaliar das intenções de um embrionado da política local e só lhe aponto as noções erradas. Não que as censure na liberdade de as dizer, ele faça o que quiser e pregue o que entender, mas vê-se, como em outros da sua idade e com intenções de responsabilidade autárquica no futuro, que nestas coisas tem uma visão centralista do concelho e que se quiser não passar essa noção, não pode cometer estes embrulhos de língua.

Anónimo disse...

O Vítor Pimenta tem tudo menos a cabeça vazia... Dá perfeitamente para ver pelo que escreve... Quer se goste ou não e eu confesso que algumas vezes não concordo com o que ele escreve...

Anónimo disse...

enfim....quem pelos vistos leu mal foste tu!!!! e parece que...só mesmo tu..e alem de leres mal...quando não tens cmo te defender passas pra ofensa...e pra mentira!!!

"...com o "amor" que tens mostrado ao Arco sempre que eu posto neste blog...", vitor pimenta

Quantas vezes me ouviste dizer mal do arco????

Quanto a frase que disse depois...que só tu percebeste mal... a unica coisa que eu digo, é que ate nem desgosto do arco, mas, tambem nao tenho porque gostar...pois não e um sitio que ate agora tenha tido de alguma forma, qualquer importancia na minha vida.
Mas não digo que o arco não faça falta a cabeceiras e aos cabeceirenses...de certeza que para ti por exemplo...tem muito mais importancia do que para mim...

Se calhar percebeste mal as minhas palavras...ou entao ainda tens em ti essa rivalidade retrógada..a qual eu nem sequer cheguei a presencear...

Quanto a ti tenta ser mais humilde...e não penses que todos os outros são burros...porque eu não cometi nenhum "embrulho de lingua"..mas tu sim cometeste um "embrulho cerebral"...

Só mais uma coisa... não olhes as minhas responsabilidades autarquicas futuras...mas olha, as tuas responsabilidades autarquicas actuais...e tenta fazer alguma coisa de valor por cabeceiras e pelo Arco....que não seja só criticar tudo e todos sem fazer nada para melhorar as coisas...

Continuação de Boas Festas..

Vítor Pimenta disse...

Meu caro André.

As lições de humildade fazem-me alguma confusão em política e fazem-me ainda mais neste espaço que é apesar de tudo é meu e onde faço o que entender dele.

Humildade é estar calado ou dizer Amen contigo ou com quem quer que seja só para manter uma paz podre?

É acatar as coisas só porque elas são assim, como sugeriste em relação aos bares e ao volume excessivo do som das colunas? Achas isso de responsabilidade?

Mas dou-te um outro exemplo de onde vais tu com o desprezo em relação ao que eu digo em relação ao que quer que seja, e desculpa se te meço mal o grau das palavras, e onde não te podes gabar de humildade:
http://malmaior.blogspot.com/2007/12/plano-de-urbanizao-de-arco-de-balhe.html

Isto sim, pode chamar-se de bairrismo retrógado, desculpa, porque te incomoda a metáfora das palavras quando eu falava ao coração das pessoas da minha freguesia.

Mais: quem me conhece sabe perfeitamente do valor que dou às coisas boas em Cabeceiras de Basto e o que tenho feito por elas. Mais, eu sou do Arco como sou da Faia (daqui até sou natural), de Pedraça, de Vila Nune, de Basto, de S. Nicolau, de Refojos e de Outeiro, das Freguesias de aldeias de montanha, porque é donde tenho raízes no dialecto, culturais, de família e muito bons amigos. Aliás, facilmente visível quando frequento os bares de decibéis de alto grado.

Agora só porque defendo melhor qualidade de vida, e de vista(!), para a freguesia onde moro é bairrismo retrógado? Não tenho esse direito?

Ah, talvez queiras saber que eu tenho um cargo de assembleia e não executivo. Há diferenças entre eles. E há uma coisa que tenho feito mais que muita gente do teu partido, que nem sequer prepara as reuniões municipais, faço por apontar defeitos e virtudes quer na gestão autárquica quer na sociedade civil, esta sim muito doente porque é pobre em iniciativa, e tal como tu, vê no nobre posto da edilidade a salvação delas próprias. Se entendes isto como chamá-las de burras, é teu critério. Eu só tento apontar o que fazem, no meu entender de mal, e não forço ninguém a pensar como eu.

Bem, Boas entradas :)

E podes falar abertamente comigo onde me apanhares que eu não sou o Bicho Papão que me pintam.

Vítor Pimenta disse...

Caro Anónimo das 19:16:

Os meus dizeres escritos não são feitos para serem concordados pela generalidade, como diz. Eu apenas opino conforme faço a minha construção mental das coisas. Provavelmente muitas vezes erradas mas fico satisfeito quando as digo. Meto um pouco de paixão na escrita, como devemos todos...

Boas entradas :)

Tiago Laranjeiro disse...

Achei curiosa a pergunta do primeiro comentário, o que seria do país sem as jotas... Julgo que não seria muito diferente daquilo que é, até para a juventude. Se é verdade que as jotas já tiveram alguma actividade durante alguns períodos do actual regime, verdade é também que andam completamente descaracterizadas do espírito que as originou. Como os partidos, talvez pior que eles, estão podres, porque subservientes ao partido a que estão ligadas, na maioria das vezes.

Infelizmente, exceptuando um ou outro caso de jotas na actividade das suas secções, logo viradas para a comunidade onde se inserem e à qual trazem de quando em quando algumas mais-valias, estão ultrapassadas.

Mas o problema vai muito para além das jotas. É um problema de regime. Mas isso é outra história.