Em Arco de Baúlhe, a Igreja de São Martinho ergue-se sobre um pequeno morro e dali vista-se o vale do Tâmega e do Ouro, a Cabreira, a Maçã e o Marão. Em redor, em baixo, parte do estaleiro de obras montado para a Variante em construção. Um cenário, ainda que temporariamente, desbotado. Dizem que finadas as obras, vai nascer um bairro por ali. E com isso o perpetuar da nódoa de uma zona que devia ser verde e dos cidadãos.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
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3 comentários:
Um espaço verde parece-me bem naquela zona, principalmente devido à proximidade da Igreja, um monumento de interesse patrimonial e cultural da vila do Arco. Já um bairro, a concretizar-se, esperemos que não, no mínimo descaracteriza o local. Seria bom, que as entidades responsáveis ( leia-se autarquias), ouvissem o pensamento da população antes de promover qualquer ideia para o local. O diálogo nesta como noutras questões, pode evitar a ocorrência de erros desnecessários. mais betão não, por favor!
Hoje tive a verdadeira dimensão do impacto negativo que a obra do corredor urbano trouxe às freguesias de Basto,Faia e de alguma forma do Arco... impressionante como se pode pensar o desenvolvimento de uma forma tão leviana, e sem avaliar os riscos/benefícios de uma obra destas: Afinal este "Corredor Urbano" Vai servir o quê? se for pela perspectiva de servir o Parque industrial de Lameiros/Olela, parece ridiculo dado que devem sair 1 ou 2 camiões com exportação por semana se tanto, visto que as empresas lá instaladas não exportam nada, talvez uma de paletes...se é com a ideia de alargar o Parq.Ind., este já pouco mais têm por onde alargar, não faltam áreas enormes nos montes junto à Auto Estrada onde se pode construir um verdadeiro PARQ INDUS. Se foi para cabeceiras ficar mais perto da AE talvez se tenha poupado 1,5Km (o que deve ter ficado bem caro o metro linear)sem sentido. Se foi para retirar o trânsito da Avenida do Arco, o que não faltam é soluções...resumindo não ponho em causa a utilidade desta obra a logo prazo, contudo, não havia necessidadede um impacto tão devastador...há que desenvolver mas com uma visão mais SUSTENTADA e RESPONSÁVEL. quanto à área junto à igreja do Arco, não me ademirava que ali nascesse mais um mamarracho à boa maneira do Sr. Engº Joaquim e do Sr. Armando.
Quanto à variante:
sempre defendi que haveria soluções menos gravosas paisagística e financeiramente para o descongestionamento da avenida(?) no Arco.
Uma delas era cumprir o plano de urbanização abrindo uma variante pela zona ribeirinha(a norte) da Vila até à zona do Paçõ, onde está a rotunda da Auto-Estrada. Para além de escoar o trânsito, abriria o crescimento urbano (devidamente planeado e ponderado) para aquela zona nobre e muito mal aproveitada. A velha rua 5 de Outubro e todo o lugar da Trofa que vai dar à Ponte Velha, ficariam em grande centralidade e com uma maior rentabilidade na recuperação. Hei-de escrever sobre isso. Mas respeito a aflição das pessoas, porque também não entendo que quem acede à auto-estrada tenha de passar o martírio de carros em 2a fila ou procissões de qualquer natureza.
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