sábado, 2 de fevereiro de 2008

A Avenida que também sou dela

Uma Avenida da República, que quase pede uma IVª, porque esta, está pelas horas da morte, vítima d'A Doença Prolongada.

"(...)Em alturas de comemoração do Regicídio de 1908, com lenços negros ou em foguetes, cabe então também pensar que 3ª República é esta. Não a contesto como modelo de Regime, tanto é que rejeito a monarquia como qualquer outro que se assemelhe, em Cuba ou na Coreia, pelo seu simples princípio de que a rege de um Estado está inscrita num código genético. Mas no dado momento, tanto nos vale um Rei como um mentiroso. Nestas coisas da democracia e da política é tudo uma questão de modas, e neste país mais do que noutro qualquer.


A marca mais evidente desta República, da IIIª, e que ficará encravada nos pergaminhos da História assim que finada, é o seu sistema-politico partidário confuso e sobreponente, em nada inovador e sem uma definição clara entre os partidos, em que a luta é agora e em todo o espectro sobre quem domina na crista da onda da opinião. Quase que como dantes. E deste Portugal político, em que só tem carreira quem for conivente com o mal instalado, só se pode esperar a morte do regime por doença prolongada."[ler mais]

2 comentários:

josé manuel faria disse...

Parabéns.

Anónimo disse...

Reflexão lúcida e profunda sobre o estado actual da República. Para ler e meditar!