domingo, 23 de março de 2008

A Avenida que também sou dela

Páscoa Parade, numa Avenida Matriz de Braga:

"...interessa mais abrir a camisa e os colarinhos ao enfartamento: vitela assada, anho ou cabrito ou lá o que seja, que sabe tudo a carne queimada e batatas. Vinho. Entram eles [os do compasso, fora d’oras - em casa como neste texto- , que no ano passado vieram mais tarde, ou mais cedo, conforme], de capa rosa-bordeaux-grená, a cor que houver no armário da confraria. Segue-se o ritual, Aleluia Aleluia Cristo Ressuscitou - já vai em milhares de vezes, e sem bolas de cristal. Beijinhos, bênções, cumprimentos e a ajudazinha para o S. Pedro, Santa Rita, Santa Comba Dão (e tiram!) ou São Sicrano e São Fulano. Entram notas no saco, envelopes, para mais santos e para foguetes - muito precisam os santos de dinheiro. Pum, pum: estoira-se graveto, mas cada um faz o que quer do seu. É a alegria em dias de míngua e subprime." [mais]

Sem comentários: