Do Debate "Cabeceiras de Basto - Que Futuro?" ressalta uma coisa, literalmente, à vista. Do público presente, muito poucos arcoenses. Ou a sociedade arcoense está saciada de discussão, ou está demasiado comprometida com a chuva e com os seus preconceitos bairristas parolos.
sábado, 19 de abril de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
Como referi no post onde publicitavas a iniciativa compromissos de foro académico não me permitiram estar presente nessa iniciativa.
No caminho de regresso a casa tentei ouvir a RVB mas esta infelizmente "não chega" a Barcelos, chega a Braga misturada com uma rádio espanhola, chega mal a Guimarães e só depois de passar a Lameira é que se consegue ouvir sem interferências (ou seria do auto-rádio !!??).
Concordo com muito do que lá foi dito nomeadamente quando se referia que a grande aposta deveria ser as novas tecnologias. Sou mais moderado que tu Vitor no que toca "ao betão". Acho que temos uma economia em que o betão funciona com alavanca e enquanto não "mudarmos de mecanismo" para fazer a economia avançar e enquanto vamos qualificando os nossos activos humanos para outras areas como as novas tecnologias temos que ir continuando com a politica do betão. Acho que esta transição tem que ser gradual sob pena de atirarmos para o desemprego milhares de pessoas que não têm qualificações para trabalhar nas novas tecnologias e de haver interesse em instalar industrias nesta area e não ter activos qualificados para tal. São precisos anos (decadas talvez) para isto.
Alguem no publico se não estou em erro o Sr. Ilidio referiu a crise do sector textil. Penso que neste sector o poder local devia intervir e em vez de se estar á espera que a crise passe deveria ajudar os empresários através de gabinetes de apoio com tecnicos especializados nas areas da economia, gestão e financas, a INOVAR e DIFERENCIAR os seus produtos. O caminho não pode ser o de competir com os texteis Asiáticos mas penso que há mercado para produtos de maior qualidade.
Dou os meus parabens a AdBasto pela iniciativa e espero estes debates de ideias se repitam.
Muito a quem das expectativas esperadas pela minha parte… quando o título do debate era Cabeceiras de Basto que futuro? Muito do público presente, referiu, o presente-passado e não o presente-futuro de Cabeceiras de Basto. Houve uma altura do debate, que mais parecia uma assembleia do partido da oposição á Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto. Equivaleu pela visão e ideias independente, estes sim independentes dos oradores (continuem).
O debate reflectiu e muito bem o sentimento das pessoas que nele participaram. Ninguém questiona o desenvolvimento infraestrutural que o concelho teve e tem. Mas o debate valeu pela circunstância de se sentir que podemos e devemos ir mais além, ou seja, virar-nos como modelo de desenvolvimento para outras preocupações, como a atractividade, a promoção do emprego e a criação de riqueza, com o desenvolvimento de áreas que estão subaproveitadas e podem ser uma mais valia, como o Turismo e a fixação de empresas. Nesta perspectiva, foi um debate inconformista e não como diz o anónimo, que se discutiu o passado.. Eu estive lá e ouvi sim falar do futuro. Parabéns aos oradores, à adbasto e à rádio vos de basto. Não devemos ter medo de discutir as questões.
Sinceramente gostei do que ouvi. Continuem a dar voz à cidadania e acima de tudo continuem irreverentes e inconformados, relativamente à realidade municipal e também nacional, porque isto dos partidos, está uma vergonha. A imagem que transmitem os partidos do sistema é a de que funcionam numa lógica de interesses, para chegar ao poder, como Ministros ou secretários de estado, para tirar o passaporte para o el dorado dos salários milionários de administradores da Mota Engil, da Soares da Costa, da Mota e Companhia, etc, etc.
É tempo de dar uma oportunidade a novos projectos assentes em movimentos cívicos.
Parabéns Pi!Infelizmente não pude estar presente mas parece-me que correu muito bem :)
Bem, antes de mais, agradeço os elogios e os apontamentos. Quanto ao Betão, Paulo, acho que o modelo económico assente na construção civil está em falência e não podemos insistir nele mesmo que seja aparente mente, o único capaz de absorver a mão-de-obra existente. Acho que temos de ser bem mais criativos.
Não tive a oportunidade de ouvir tudo, e foi por acaso, que infelizmente, só ouvi a parte final...
Enviar um comentário