sábado, 17 de maio de 2008

A Avenida que também sou dela

A Praxe... de Quatro, já! em plena Avenida Central:

"Para quem me conhece os escritos e os ditos, estranha que eu defenda todo o folclore da Praxe. Defendo pelo folclore, lá está, mesmo que não tenha muito tempo para ele. À Praxe e ao Traje, como ao Rancho e à voz de cana rachada, está uma base de tradição que interliga gerações, de estudantes e pessoas, e sustenta em equilíbrio os progressos nas mentalidades e da sociedade. Neste sentido, ser "cardeal" (e eu me incluo embora não seja por me ter empenado anos seguídos no mesmo curso mas porque mudei de licenciatura - mas não concordo que seja o único argumento válido), ou ser doutor de praxe devia ter aquele alegre e responsável condão de fazer paródia às hierarquias reais lá fora, sustentadas em pressupostos que não lembram ao Diabo. Sejam elas no emprego, na Igreja, na docência, na família, ou numa cave algures na Áustria, onde os abusos sobre a honra e dignidade das pessoas são dia-a-dia, com uma violência ao nível ao estupro físico e justificados no silêncio pela simples impunidade que o poder dá."

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