sexta-feira, 23 de maio de 2008

Trovão na Raza



Devo ter uma visão muito atarracada da coisa mas continuo sem perceber porque se insiste em aprovar, ou fazer por construir, equipamentos como Lar, Creche e Campo de Jogos num sítio tão inóspito como a Raza. Ali, metros acima da auto-estrada, metida eucaliptal dentro, entre tiros a pratos e a rolas, quando os mesmos equipamentos encaixados no núcleo urbano de Arco de Baúlhe (entre a Rua e a Cerca-Nova) dariam uma outra vida ao centro, e sobretudo a uma Rua histórica que, além de violentada pelo betão, de nada lhe tem servido o cimento que, por lá, corre pouco mais que o vento.

7 comentários:

Anónimo disse...

Talvez ali os terrenos sejam a preços mais baixos que em qualquer outro local e talvez ali haja quem tenha terrenos para venda e vontade de os vender. Talvez...

Contudo penso que o Arco tem muito para desenvolver e muito para rejuvenescer no seu centro pelo que como tu gostava de ver o Arco com um centro urbano mais dinamico e não com equipamentos distantes e desintegrados da Vila.

Vítor Pimenta disse...

Compreendo os argumentos que expuseste mas acho uma tremenda falta de visão. E é uma pena que a solidariedade entre os arcoenses para obras destas fiquem-se pelas águas de bacalhau.

Não há bairrismo que aguente.

Anónimo disse...

É importante e necessário que se promova a construção dessas infraestruturas fundamentais para o desenvolvimento da Vila do Arco. Mas que a sua localização e edificação seja pacífica e enquadrada, na base de uma discussão alargada com as pessoas e se desenvolva de uma forma harmoniosa e saudável e sobretudo, não ponha em causa a actividade de outras instituições. Julgo que só dessa forma haverá desenvolvimento efectivo.

Anónimo disse...

Parabéns ao senhor Eduardo, que desta vez não culpou a Camara nem o Barreto.

Parabéns.

Anónimo disse...

Mas lá que a Câmara está a ponderar licenciar uma creche/Lar em frente ao campo de tiro do Arco, lá isso é verdade. A acontecer seria no mínimo insólito. Caro anónimo, o senhor poderia ir, mas eu pra esse lar não ia. Imagine o que seria eu estar no terraço a apreciar a paisagem e levar com um tiro na testa. Não lembra nem ao Diabo. Com uma boa dose de sensatez e bom senso e com a pressão da opinião pública, evitar-se-á um erro colossal, que nos colocaria com toda a certeza no anedotário nacional. Não acha?????

Anónimo disse...

Meus caros, mais grave que as Vossas verdades, é saber que a câmara pressionou a A.R.C.A a tornar-se uma IPSS para assim poder omolgar o lar/creche...

Anónimo disse...

p.s. peço desculpa, "homolgar"