Quando Ferreira Leite chegar na sua tez engelhada ao púlpito espera-lhe um partido com os calores da menopausa. Está exactamente naquela fase de confusão, entre o fim e o recomeço. A senhora ex-ministra é – e ela que me perdoe a metáfora – como um creme lubrificante, uma terapia hormonal de substituição para os ovários falidos.
Assim o espero, com optimismo. Porque mantendo-se teimosamente a aposta nesta geração de políticos, por muito que não queiram, terá o país de se contentar com o velho PSD pronto para se reaproveitar também, no rotativismo do centrão, do desnudado rabo dos contribuintes. E a cintura deste país já nem a tanga segura.
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