domingo, 22 de junho de 2008

Trovão na Raza (IV): Um tiro no pé


Antes de mais, faço declaração de princípios, e confesso que das actividades que o Clube de Caça e Pesca promove, nenhuma me dá grande interesse pessoalmente. Da Pesca ainda vá que não vá, que é de gente sossegada. Da Caça, chegam-me os latidos e as carraças para desejá-la longe. Mas aceito a instituição por perto se faz feliz tanta gente por cá.

Mas ao que interessa: este fim-de-semana recebi em mãos um manifesto [em cima, é só clicar na imagem] - se é que lhe posso chamar manifesto- sob a forma de recortes de jornal, colocados de modo a se descortinarem mensagens, manifestamente sublinhadas, a bem do arremesso e da insinuação política.

Por entre o apelo às armas, neste bairrismo napoleónico parolo, a "Guerra" (valha-me Deus) e as habituais palavras de ordem nas entrelinhas, responsabiliza-se o silêncio do Presidente da Junta pela ida do Clube Caça e Pesca de Basto (CCPB), de Arco de Baúlhe para o lugar das Cerdeirinhas, junto do Estádio Municipal de Refojos - vejam lá!

A isto soma-se o que se lê nas notícias d'O Basto, no comunicado feito por signatários, arcoenses ilustres, muitos deles membros do CCPB. Em resumo, a Câmara Muncipal terá feito por viabilizar a licença de construção no terreno junto do Campo de Tiro, condenando desde logo a sua existência por contiguidade com um equipamento como o Lar/Creche. Não se importando, portanto, em desgraçar uma associação com mais de 30 anos, em favor de outra. Podemos pensar, de qualquer modo, que foi apenas como intuito de agilizar o processo de construção de uma infraestrutura muito necessária - é justo.

Mesmo assim, é de questionar a localização do Lar/Creche à partida, eu questionei e continuo a discordar, se bem que respeito a vontade da maioria e, quem sabe, me empurram com ela. Seria a última alternativa? Provavelmente... De resto, em Arco de Baúlhe, tudo é possível, até destruir património na zona histórica para a cimentar em apartamentos. E engraçado que ninguém emitiu ou assinou comunicados naltura...


Agora, apelo eu à minha inteligência, se é que posso usar dela por aqui, e interrogo-me, antes de mais: por alma de quem ou obrigação é que o Presidente da Junta tem de se pronunciar pela eventual saída da Sede do CCPB, uma entidade tão privada como outra qualquer?

Podendo a ameaça de deslocalização do CCPB concretizar-se porque é que surgiu a opção "Cabeceiras"? Hmm... Foi para mexer nas entranhas bairristas e causar aquela celeumazinha? Porque não Vila Nune, Atei, Faia ou até mesmo Arco de Baúlhe?

É que a julgar pelos signatários - é correr a lista de nomes- não seria difícil arranjar alternativa de terreno em Arco de Baúlhe para relocalizar quer o Campo de Tiro, quer mesmo o Lar/Creche, tivessem um pingo de boa vontade.

E se calhar são essas as pessoas a quem se deve questionar o tal bairrismo e a vontade em manter a instituição na Raza, em Vale Carvão ou onde lhes der na gana

O empresário da reportagem deve saber bem a resposta...

Haja decoro, meus caros. Estamos fartos, pelo menos eu estou, desta politiquice de lavadeira e deste "arcoismo" dos interesses...

14 comentários:

Anónimo disse...

Caro Vítor, um Presidente da Junta tem que estar à altura de defender os interesses da sua terra. Ou será que não? A menos que entendas que um presidente da Junta n deve intervir, mesmo quando há a possibilidade real de o licenciamento de um equipamento social, poder atirar com outro para fora da freguesia. Esta situação, tem responsáveis. E seguramente não são os membros do Clube de Caça e Pesca. Procura inverter as situações. Imagina nem que seja por 10 segundos, que o lar existia há 30 anos e agora a Câmara licenciava um campo de Tiro em frente ao lar. O que te parecia esta solução? parecia-te sensata, correcta? Hummmmmm. vejo-te como um homem sensato e inteligente e n te estou a ver a concordares ou visualizares essa situação. Em Biologia aprendi que animais parasitas são aqueles que se instalam no organismo dos outros para os prejudicar. Desculpa a imagem é excessivamente violenta, mas é metaforicamente ( salvo as devidas diferenças) adequada à situação criada na raza. pensa o que quiseres. Para mim, só há um responsável por esta situação. Chama-se Joaquim Barreto e é Presidente da câmara há quase 15 anos. Mas esta é a minha opinião e respeito a tua. Já agora, sabes que se me vier parar parte de um prato ao vidro do carro, na auto estrada o Clube não é responsável? E sabes porquê? porque em devido tempo, a Instituto de estradas de Portugal, a Câmara e a Junta, foram intimadas judicialmente pelo tribunal referindo que se acontecesse algum acidente o clube declinaria qualquer responsabilidade? Consegues perceber por exemplo, porque é que o Clube não foi ressarcido da passagem da A 7? Não achas estranho? Eu respondo-te . A Câmara que disponibilizou ao clube o fax e todos os serviços jurídicos,numa aparente atitude de boa fé, sonegou todos os faxes que foram dirigidos ao Clube, pelo Instituto de estradas, clube de caça que nunca os recebeu. Possivelmente estariam em causa milhares de contos que o Clube poderia receber pela passagem da A 7 e que poderiam transferir o Clube para outro local da freguesia. Há provas disto e eu tive acesso a elas e posso-te mostrar. Aquando da intimação judicial do Instituto de estradas, por parte do CCP a questionar porque n foi ressarcido da passagem da auto-estrada, pois poderia e deveria ter havido uma negociação, o IEP responde ao CCP que enviou em devido tempo as propostas para aquisição do terreno, para a Câmara de cabeceiras, para que esta remetesse ao clube.. Isto é verdade Vítor e há provas disso, e eu n te diria isto se isto n fosse verdade. tens que no local próprio questionar os responsáveis e teres uma perspectiva ampla do problema. Isto é o que eu faria se fosse membro da Assembleia de freguesia do Arco. O Armando sabe com certeza estas coisas todas. Agora explica-me uma situação que eu n compreendo. O terreno segundo fonte da direcção da Arca, custou 30 mil contos. sabendo como sei, que instituições como a Arca, sem fins lucrativos, n têm grandes possibilidades financeiras para adquirir um terreno por 30 mil contos, explica-me: Quem foi o mecenas? Será que a Arca adquiriu o terreno, ou foi a Cãmara que mexeu os cordelinhos com o IEP para que libertasse o terreno? Acaso sabes quem vendeu o terrreno à Arca? se sabes agradeço que me digas quem foi para eu ter uma visão menos duvidosa do problema. Vítor sou-te sincero. tenho dúvidas sobre todo este imbróglio e que o mesmo tenha assumido contornos transparentes. mas como digo, respeito a tua opinião. Abraço

Anónimo disse...

Vítor consideras que é justo agilizar o processo de localização de um equipamento social, ainda que isso possa condenar uma instituição com 30 anos? É justo, podemos pensar, dizes tu. Será tão justo assim? São perspectivas diferentes de entender um problema. Não questiono a tua visão. Somente n concordo com ela e acho que do ponto de vista de um presidente da câmara, goste-se ou não, de tiro aos pratos, (tu n gostas, mas ele gosta)acho que não prestou um bom serviço ao concelho. Mas enfim...

Vítor Pimenta disse...

Eduardo e Paulo Mendes:

Do que envolve as negociatas na compra de terrenos e essas coisas, confesso que não sei o que se passou na intermediação, dos faxes ou o que seja, porque longe estou da terra para me inteirar das coisas em secretaria. Nem tenho tempo para jornalismo de investigação.

Agora Eduardo, era óbvio desde o início que os terrenos ali seriam o tal último reduto e o esperado para a edificação da obra. Eram os mais acessíveis depois de Auto-estradas e variantes anexadas. Disse-o num comentário anterior sobre este assunto.

Se custou 30 mil ou 3 mil, não sei, mas a partir do momento se financia um projecto penso que o terreno e edifício fazem parte do orçamento de subsídios e esmolas. Se não faz, confesso a minha ignorância em relação a estas coisas.

Mas se a Câmara entrou com dinheiro, tem necessariamente de explicar aos munícipes e aos contribuintes a situação. Os deputados da Assembleia Municipal que exijam um esclarecimento.

Se se questiona a ARCA por se ter tornado uma IPSS, os sócios é que devem pedir explicações porque uma direcção decente, se não o quisesse, ter-se-ia demitido em bloco. Eu como não sou sócio de nenhuma dessas instituições não posso pedir contas a nenhuma delas, é do que lhes diz respeito.

Agora, eu simplesmente não entendo, porque é que uma obra que se diz tão necessária no Arco tem de ser empurrada para o conflito, entre politiquice barbeira e a troca de acusações.

Irrita-me depois porque é que nesta terrinha – que não tem outro nome – estas coisas não surgem da boa vontade das pessoas à rebelia do poder autárquico, em agregação espontânea, como acontecia no passado.

Irrita-me porque me dá a noção que os signatários queriam que a Câmara Municipal os indemnizasse, como colectivo ou algum em particular, por uma eventual compra do terreno.

Irrita-me que se pegue neste bairrismo doentio em latente para lançar achas na fogueira.
Alguém que me explique porque é que Cabeceiras, ou Refojos, ou o que quiserem, surgiu como a tal solução para a deslocalização?

Terá sido ideia peregrina do responsável pela gestão do Campo de Tiro, com terrenos nas Cerdeirinhas, de quem se conhece aquela atitude muito desinteressada (ironia) em registar o campo de Morgade em seu nome obrigando o Desportivo a pagar-lhe um valor, para depois poder ser indemnizado pela AENOR?

É este o tipo de gente com quem se lida nestas negociatas. É por isso que acho muito bem feito que se tenha licenciado o terreno ali para a ARCA construir o seu Tarrafal de “Menos Jovens” e Canalhada obrigando os senhores do Clube de Caça e Pesca a repensar onde querem dar os seus tiros de zagalote, quando tudo podia ter sido mais pacífico se algum desses signatários puxasse dos seus galões de filantropia e cedesse um terreno para a construção do Lar e Creche, de graça ou em quantia simbólica, noutro lugar.

Digo-o com justiça de causa porque a construção do Campo de Tiro contou com a muito boa vontade de familiares próximos, na altura bem mais abonados no mundo do negócio, que sempre se mostraram prestáveis para estas coisas. Um dos signatários fundadores bem vos pode esclarecer quem foi o Sócio nº1 do CCPB, e porque razão.

Mas sinceramente, digo-o aqui e vou dizê-lo em Assembleia de Freguesia:

- Não tolero nem admito que o dinheiro dos contribuintes seja jogado desta forma – se é que foi jogado.

- Não tolero nem admito que uma Câmara Municipal ou Junta de Freguesia tenha de se imiscuir em assuntos de entidades privadas, com dinheiro ou influência, para lá do seu dever de fiscalizador/regulador.

- Não compreendo como é que o bairrismo do Arco, marcado sobretudo porque era terra de gente livre e que fez muitas das suas instituições e equipamentos – com bons e maus resultados às vezes – se tornou a vila mais letárgica e mais dependente da opinião e do aval dos humores do Presidente de Câmara e dos trocos do Erário Público.

Arco de Baúlhe é a freguesia mais pobre no espírito e mais mal agradecida do concelho. É o maior flop do autarquismo democrático. E pior, tem servido muito bem como aríete nas aspirações políticas de muito politiquinho interesseiro em Cabeceiras de Basto.

Anónimo disse...

Vitor, entendo claramente a tua tendência neste processo,contudo, ficou claro que ficas-te sem resposta à questão colocada pelo eduardo, relativamente se os papeis se invertessem. quanto à ida do campo de tiro para cabeceiras esse é já um desejo antigo do Barreto que em 2000 já o tinha sugerido ao Eng. Pinheiro e a alguns sócios do CCP, nomeadamente que tentassem politizar o clube de forma a fazerem uma limpeza política dentro da direcção, e tudo isto combinado com o P.J. de freguesia do Arco numa reunião do secretariado do PS portanto há aqui gato escondido com rabo de fora. na minha opinião acho que neste caso a ARCA está a agir um pouco à maneira do antigo PREC quando referem " O Clube que se mude que isto agora é nosso". por fim, gostaria de refletir:
Depois de tirarem os carros e as pessoas (consumidores) do centro do arco com o corredor urbano.
depois de acabarem com o campo de futebol.
agora mudarem o campo de tiro para cabeceiras.
depois de trocarem o comboio e a via do tamêga pelas bicicletas.
depois de passarem o parque industrial do arco para vila nune,sem garantir apoios à deslocalização das empresas sediadas no arco.
por fim sem carros, sem pessoas, sem turistas, sem empresas, sem claques nem tiros, não haverá melhor sítio para um lar creche que o arco de baúlhe.
E foi sempre de politiquice caseira e lavadeira e dividindo para reinar que o PCM de cabeceiras de basto resiste no poder há mais de 15 anos. Ou será que não concordas?

Anónimo disse...

Vítor, só um aparte ao que dizes. É óbvio que uma das competências de qualquer Câmara é licenciar habitações ou equipamentos. Nem sempre o faz. veja-se o caso do centro de saúde de cabeceiras que continua sem licença e funciona contrariando o PDM... adiante. Ao licenciar o lar creche da Arca,( e a importância e o alcance social da obra n se discute), no lugar da raza, em frente a um campo de tiro, tal situação, a avaliar pela lei sentencia de morte o referido equipamento desportivo. esta é a verdade. Aqui como fiscalizador/regulador a câmara andou muito mal. e sem querer intrometer-se na vida de instituições privadas, aqui "entrou de cabeça", beneficiando uma em detrimento da outra e isto é para ser dito claramente doa a quem doer, custe a quem custar. Digo e reafirmo. O Presidente da Câmara deveria e aí concordo contigo, não se trer demitido do papel de moderador. Ao fazê-lo, prestou um mau serviço, não só ao Arco, mas fundamentalemente ao concelho.

Vítor Pimenta disse...

Caros comentadores, antes de mais, fico muito contente que se possa ter esta discussão aqui neste espaço. :)

Mas voltados ao assunto: que fique claro que eu não estou a defender a Câmara Municipal neste processo. Longe disso. Só acho que tudo isto podia ficar pelas vontades comuns das gentes do Arco sem esses atropelos de política pelo meio.

Ferreira: eu tenho uma opinião diferente que diz respeito à Variante. Acho um investimento absurdo por si só, mas o comércio de Arco de Baúlhe perderá sempre se não se optar pela modernização e por arranjar um chamariz ou uma imagem de marca. Se quiseres posso-te apontar um ou dois exemplos de como a qualidade faz toda a diferença, independentemente de A7's e Variantes.

Agora quanto ao que dizes, deixa-me só apontar, em números redondos:
Uma piscina 200 mil contos
um pavilhão 200 mil contos
um centro cívico 200 mil contos
EB outros 200 mil
uma ponte para atei 500 mil contos
biblioteca 200 mil contos

Tudo somado, deixa-me te dizer uma coisa, esse "plano diabólico para aruinar o Arco" está a sair muito caro ao erário público...

Vítor Pimenta disse...

Quanto à questão que me esqueci de responder, "se fosse ao contrário".

Em relação a isso, penso que vai da noção que cada um tem da prioridade das necessidades das coisas. Um Clube de Caça e Pesca não é tão gerador de consensos como é sempre um equipamento social ou... uma igreja! Ai, aí levantava-se tudo! Ui!

E claro, não seria justo para os do Lar e Creche como não o é para o CCPB agora, mas a Câmara pode sempre dizer que "o licenciamento de uma edificação é um acto administrativo suportado em pareceres técnicos".

Digo apenas uma coisa: O Clube de Caça e Pesca de Basto só irá para Refojos se esses arcoenses signatários o quiserem. Há ainda muito espaço que chegue para montar o Campo de Tiro no Arco, na Faia e onde quiserem. E a evocação dessa alternativa só teve esse objectivo perverso de apelar ao pior do arcoismo militante nestes panfletos.

Enfim, o processo seria menos doloroso essas instituições fizessem tudo para evitá-lo. Não o fizeram porque deixaram arrastar o problema, desleixaram-se e agora têm o menino nos braços. É uma VERGONHA e uma nódoa negra na História da Freguesia, mas há muito que esta se faz torta em linhas direitas por aqui.

Anónimo disse...

Sem dúvida que a qualidade faz toda a diferênça, e não está colocado em causa todo o investimento realizado no Arco; mas nenhum investimento serve se lá não colocarem as pessoas, e até acho que o arco tem sido amplamente beneficiado em relação às outras 15 freguesias; retiro refojos; e isso demonstra uma clara falta de equilibrio na gestão de recursos e investimentos; contudo, quando a esmola é grande o santo desconfia.
Quanto à noticia que saiu no "Basto" só ficou claro que ainda existe muita gente com um terrivel medo de dar a cara nesta terra e isso é horrivel, o jornalista só fez o que é normal, relatou os factos sem colocar os nomes das pessoas nada de extraordinário, e ao comunicado, parece-me que por vezes só o mais básico instinto do homem pode fazer as coisas mudar (Bairrismo)e neste caso cada um luta com as armas que tem. por fim, aguardo por novos episódios para ter uma opinião mais formada...
pS: só ainda não entendi bem esta de um licenciamento durar cerca de dois anos? e uns tais faxs terem sido extraviados!...e estas do bairrismo servir só para umas gabarolices e não para uma renvidicação...ESTRANHO?!

Vítor Pimenta disse...

Enfim, quanto à história dos faxes, se é como dizes - e o Eduardo diz que tem provas - pode descortinar-se alguma perversidade, é certo. Porque, sendo assim, houve clara má fé por parte da Câmara Municipal. Ou então, eufemisticamente, total negligência.Isto para não lhe chamar incompetência.

A minha posição resume-se a 2 coisas, aqui:

- Sabendo da politização das associações em Cabeceiras, estas duas instituições do Arco deviam ter-se entendido desde o início sem esta viciada mediação. Era um passo em frente, porque entendo que o Estado só deve intervir nestes casos em derradeiro recurso e que as pessoas devem deixar-se deste pedinchanismo irritante.

- O bairrismo faz-se com argumentos positivos e não com esta linguagem bélica e de futebol. Eu não alinho com este bairrismo de arruaça. E se estes panfletos foram ideia de algum dos signatários, perdem qualquer argumento válido. Para não falar que o CCPB não se soube antecipar nesta questão - e se já tinha tido essa má experiência com a Câmara Municipal - devia ter previsto mais uma destas golpadas. E nesta questão a direcção do CCPB também foi incompetente.

Depois, há sempre uma boa forma de fazer valer a sua posição. Que se abstenham, os signatários, de negociação com a Câmara Municipal ou de aparecer em Listas de Honra no Boletim de Campanha do PS nas próximas Autárquicas.

Anónimo disse...

Subscrevo inteiramente o que dizes e sublinho e apelo à reflexão sobre a profundidade deste último parágrafo.
Parece-me que nas próximas, vamos ter "mais do mesmo" e muitos dos que se sentem lesados agora, a ter que entregar a fotografia para a Comissão de Honra. Infelizmente num concelho onde tudo ou quase tudo gira à volta da Câmara, seja em projectos, licenciamentos, terrenos etç, etç, não me admiraria nada que isso acontecesse. É por isso que quem exerce e detém o poder,principalmente nestas terras do interior avança sempre na "pole position" e por isso se calhar é sempre tão difícil criar alternativas. Porque para que as alternativas apareçam é preciso ( primeiro ideias válidas) mas o mais difícil é sempre arranjar primeiro pessoas para dar a cara. Vivemos numa terra e tu já percebeste, "democraticamente musculada". Abraço

Anónimo disse...

Já repararam que a ARCA quer tomar conta de tudo quanto é espaço no Arco??? Não??!!?

Então vejam a planta do projecto da nova casa do povo!

Sabiam que o Desportivo do Arco de Baúlhe vai perder o espaço que ai tinha, onde era o bar???
Pois, não sabiam... Mas vai! Se não acreditam vão ver a planta do projecto da nova casa do povo, ou será melhor chamar-lhe a nova ARCA????

PODEM CONFERIR NO SITE DA ARCA
http://arca.do.sapo.pt/execucao1.htm

Anónimo disse...

Sr. Victor

Espero ver o meu comentario anterior aprovado!

Se é que se diz democrata e arcoense!

Tenho dito!
Cumprimentos
DAB

Anónimo disse...

Claro, DAB.

E já ouvi dizer que a freguesia vai passar a ser ARCA de Baúlhe. De qualquer forma, para que é que o Desportivo queria lá o Bar? pro Vaibusca estender a roupa e perfumar aquilo de bálsamo? O Desportivo é um clube que faz de conta que existe, está cumádir!

Anónimo disse...

Dab e Seringador

Além de verem mal, não sabem quais são os espaços respectivos das entidades.... e olha se eu fosse do ARCO