segunda-feira, 20 de outubro de 2008

paradoxo ferroviário

O Governo insiste em lançar o TGV descartando-se de investir na ferrovia suburbana e regional, a pequena ferrovia - o que lhe quiserem chamar -, encerrando algumas linhas e afogando outras, desconectando todo o país real de uma obra que também vai pagar e nem por isso vai fazer uso. Há qualquer coisa de incongruente nisto porque, não me convencendo do contrário, é quase como se lançassem auto-estradas, fechando estradas nacionais ao mesmo tempo.

2 comentários:

Carlos Leite disse...

viva Vitor
Acho correcta a visão que apontas aqui, isto só mostra o respeito que o governo central tem por todos aqueles que vivem fora das grandes cidades,o TGV de facto vai ser um motor para o desenvolvimento do litoral e das suas cidades, no entanto acho um enorme descaramento, para que se desnvolva esses territórios se esteja a deixar de parte ou mesmo destruir, todos os motores de crescimento das pequenas cidades e territórios do interior.
Basto com os fundos que tem recebido por parte da união europeia, e com a ferrovia activa, seria hoje bem mais promissor.
mas o pior é que encerraram a ferrovia e nem a opçao lhe foi construida, á excepaçao do troço Amarante - Celorico.
a critica tem que ser mais dirigida ao centralismo ridiculo, que cada vez mostra mais a sua incapacidade de cuidar dos problemas dos territórios mais isolados.

Dario Silva disse...

Não chores, o presidente Barreto vai providenciar uma linha com 300 metros para brincardes aos comboios....