Hoje faz 15 anos que o Partido Socialista tomou as rédeas da gestão autárquica das mãos de Mário Campilho - ou da família Campilho, do PSD, dado que Barreto ganhou a Francisco-filho de Mário - que nesta mesma semana fez 80 anos. O ex-Edil tem agora uma aura de decano, como Manoel Oliveira, e de relance até se parece com ele na careca e nos óculos. Mesmo assim ainda não ganhou o respeito que a idade merece, e mesmo com 15 anos - quase uma geração! - de distância ao seu último mandato, continua a ser o culpado das coisas não serem melhores e sobretudo a sombra que paira como Bin Laden, e que justifica todo o voto no punho-rosa - não vá o diabo tecê-las. O pior é que 3 punhados de anos já não desculpam nada. Pelo contrário: o Partido Socialista tem agora todo o mérito e o demérito com o concelho que tem. O PSD é uma mera barata tonta sem projecto, sem ideias e sem vontade nenhuma. Se a ineficiência de Campilho movia as oposições; Barreto, de algum modo, paralisou-as por completo.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Em Semana de Efemérides no Politburo Cabeceirense
por
Vítor Pimenta
Etiquetas:
Cabeceiras de Basto,
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2 comentários:
Até aqui, Joaquim Barreto demonstrou que é muito pequenino, apesar de conseguir como se viu ontem, moblizar mais de 1000 pessoas numa homenagem a ele próprio, que improvisou à pressa para comemorar os 15 anos de mandato, homenagem que ao que dizem contou com os discursos habituais fastidiosos e com o elencar de obras que ele fez e que o seu adversário n conseguiu fazer. Outra homenagem a Barreto, já está a ser preparada, com outras 1000 pessoas para comemorar o seu 58 aniversário. Tudo isto cheira a "revanche", pelo facto de um punhado de amigos se ter lembrado de homenagear o cabeceirense Mário Campilho pelos seus 80 anos, iniciativa, que mesmo sem o homem ter qualquer emprego ou benesse para dar, conseguiu congregar cerca de 500 amigos, a pagar 15 euros cada um pelo jantar. Barreto não perdoou o facto dos promotores da iniciativa se terem lembrado do seu antecessor e por isso respondeu ao seu velho estilo, reunindo a democracia musculada cabeceirense, os avençados directos e indirectos do poder no pavilhão gimnodesportivo, construído também por ele Joaquim barreto. Para demonstrar que é ele que manda, ele é que é o rei da cananga e ai de quem homenageia outros. Ora tudo isto cheira a mais do mesmo, tudo isto cheira a vaidade pessoal deplorável a um culto de personalidade deprimente de um homem que age como se o fim do seu consulado não tivesse limitado por uma lei de limitação de mandatos à qual ele se opôs de unhas e dentes, mas que ele ao contrário de outras obras questionáveis como o viaduto dos milhões sobre o vale de santa senhorinha, não conseguiu influenciar a seu favor. Barreto, age como se fosse ficar para sempre no poder, como se os 5 anos que lhe restam de consulado ainda fossem durar mil anos, à semelhança dos projectos alucinados do III reich. Em suma, Barreto foi pequenino, demonstrou que apesar de ter perseguido e infernizado a vida do seu sucessor com suspeitas e calúnias que nunca foram provadas,continua a usar e abusar como bem quer, dos cabeceirenses que fazem parte da enorme máquina tentacular de empregos precários e à condição, e favores que ele orgulhosamente edificou ao longo de 15 longos anos de poder. Um homem sem dimensão cultural e social para entender as diferenças e sim senhor, um "troglodita" anti-democrático primário, vaidoso, arrogante e mau carácter. Um homem que apesar das obras públicas construídas, é muito pequeno nas acções e que não consegue compreender e entender a razão do tempo.
Dizia o Professor Aníbal cavaco Silva na sua autobiografia, que Francisco Sá Carneiro, Primeiro Ministro de Portugal qd ele ocupou a pasta das finanças, referia sempre aos seus Ministros, que só se deveriam responsabilizar os seus antecessores até seis meses de mandato. A partir dos seis meses de mandato de um Governo, referia ele, somos nós que devemos assumir as nossas responsabilidades. Ora como estive no jantar de ontem à noite, pareceu-me que se continua a responsabilizar a anterior Câmara presidida por Mário campilho e que abandonou o poder no já longínquo ano de Dezembro de 1993, por tudo o que de mau acontece neste concelho. Não me parece esta uma visão correcta. Acho que em cabeceiras de basto está instalado um clima de ódio que vem do passado que não é bom para ninguém, principalmente para quem ocupa o poder. Embora admire as obras que foram feitas pela Câmara do sr. Eng. barreto, considero que ainda há mt pra fazer nesta terra e principalmente desenvolver políticas que fixem pessoas com empregos estáveis. Penso que só dessa forma é que poderemos todos ser mais felizes.
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