A construtora Mota-Engil, cuja a administração alberga Jorge Coelho, proeminente socialista de senado, exímio levantador de comícios, de discursos inflamados pela classe trabalhadora, está há 3 meses sem pagar a muitos dos seus operários, na infame empreitada que têm montada em Cabeceiras de Basto. Dizem-nos à boca pequena, humildemente enquanto levam a sopa à boca, não vão ficar sem a esperança sequer de ver um tusto. E dinheiro não faltará de certeza, mas já se sabe aonde estanca.
Se é deste emprego que se faz com tanta obra pública, grande parte dela sem nexo nenhum que não fazer valer as acções de certas construtoras e certos empregadores, que se lixem os planos de salvação de Sócrates, a loucura betoneira de certos autarcas. Nem só de cimento vive o homem, mas pior é quando fazem do cimento o único pão para a boca e o pó para os olhos de muita gente.
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