sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O Conflito Israelo-palestiniano, visto pelo mordomo desta casa

os meus artigos, agora que fui servir em dias de expediente para o Avenida Central:

A Oeste do Genocídio
A Oeste do Genocídio [2]

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com a ideia de que há um exagero e, acima de tudo, uma grande intolerância por parte de Israel, mas também acho que não se pode tomar tudo o que acontece em Gaza como fruto da opressão israelita, nem fechar os olhos à acção radical do Hamas. O Hamas, sobretudo a sua ala militar, tudo tem feito para instalar no território um estado teocrático à imagem do Irão, ou pior. (Um exemplo disso mesmo é o facto de que qualquer pessoa que se manifeste nas ruas de Gaza contra o regime vigente, incorrer na pena de morte. Como saber, assim, qual o real sentimento da população palestiniana em relação aos seus dirigentes, democraticamente eleitos, é verdade, mas entretanto violentamente reforçados, depois da perseguição aos líderes da concorrente Fatah)
Para além disso, que atitude pode ter Israel, de diálogo ou sequer de convivência, perante um «vizinho» que tem como missão última apagar do mapa a sua (de Israel) existência.
A questão é, como sempre foi, de resolução muito complicada, mas não restam dúvidas de que a incursão armada nada resolve e tudo piora.
Resta esperar que as forças moderadas de ambos os lados, que, ao contrário do que parece, existem, consigam entender-se. E é exactamente aqui que as pressões externas, venham elas donde vierem, podem fazer a diferença.