Por muito que Joaquim Barreto – líder da Distrital de Braga do PS e presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, pelo mesmo partido – rodeie argumentos em discussões paralelas, sobre os reais interesses das populações de Cabeceiras, diferentes e acima dos dos vizinhos (isto, ainda que no tema do último debate se descortinasse "Terras de Basto"), é óbvio que está com o Plano Nacional de Barragens, desde o início. Tanto que, mesmo antes de qualquer esclarecimento aos munícipes, já a Assembleia Municipal tinha feito aprovar a sua implementação nas zonas atingidas do concelho.
Também, por muito que entendesse o real absurdo ambiental e arrogância em causa, duvido que afrontaria aquela que se tornou uma das tábuas de salvação da economia, na perspectiva enviesada do seu pedestalado secretário-geral. José Sócrates, aliás, faz paulatinamente por defender a construção insensível e absurda de novas barragens em tudo quanto é aparição pública, mesmo invocando (veja-se lá) o mais estapafúrdio dos argumentos. Nesta como em qualquer outra questão, Barreto obedece mordomamente a tudo quanto é orientação de cima, tal como faz por manter esse vector na secção cabeceirense do partido socialista. É nas barragens como é na questão do acesso do Casamento Civil a homossexuais – assunto que repudia, disse-o ao JN, mas que acata pela orientação do partido, obviamente contrária à sua. (Ah, temos um presidente da câmara homofóbico - é preciso que se diga).
De resto, não se defende a barragem do Fridão para se notar uma "redução na factura da luz ao fim-do-mês" (como chacoteou Jorge Machado, sobre si mesmo, no debate) - não. É apenas para manter a impressão que os socialistas cabeceirenses são fiéis (defuntos) a um primeiro-ministro canonizado em vida, que não são agitadores, nem inquirem a legitimidade dos (habituais) parceiros privados do Estado. Não havendo entropia por cá, alegre-se o povo que pode sempre contar com a boa vontade do Largo do Rato, quer na ascensão meteórica de militantes de base a deputados da nação, quer nas excursões a tudo quanto é santuário, mais ou profano, com mais ou menos sardinha assada.
Também, por muito que entendesse o real absurdo ambiental e arrogância em causa, duvido que afrontaria aquela que se tornou uma das tábuas de salvação da economia, na perspectiva enviesada do seu pedestalado secretário-geral. José Sócrates, aliás, faz paulatinamente por defender a construção insensível e absurda de novas barragens em tudo quanto é aparição pública, mesmo invocando (veja-se lá) o mais estapafúrdio dos argumentos. Nesta como em qualquer outra questão, Barreto obedece mordomamente a tudo quanto é orientação de cima, tal como faz por manter esse vector na secção cabeceirense do partido socialista. É nas barragens como é na questão do acesso do Casamento Civil a homossexuais – assunto que repudia, disse-o ao JN, mas que acata pela orientação do partido, obviamente contrária à sua. (Ah, temos um presidente da câmara homofóbico - é preciso que se diga).
De resto, não se defende a barragem do Fridão para se notar uma "redução na factura da luz ao fim-do-mês" (como chacoteou Jorge Machado, sobre si mesmo, no debate) - não. É apenas para manter a impressão que os socialistas cabeceirenses são fiéis (defuntos) a um primeiro-ministro canonizado em vida, que não são agitadores, nem inquirem a legitimidade dos (habituais) parceiros privados do Estado. Não havendo entropia por cá, alegre-se o povo que pode sempre contar com a boa vontade do Largo do Rato, quer na ascensão meteórica de militantes de base a deputados da nação, quer nas excursões a tudo quanto é santuário, mais ou profano, com mais ou menos sardinha assada.
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