Do Sumo Pontífice é a ilustração vergonhosa da Igreja na sua (ir)responsabilidade para com o flagelo da SIDA. Minimizar o uso do preservativo é deitar por terra o esforço de muitos profissionais de saúde( e não só) no controlo de uma epidemia que não poupa nenhuma condição humana. Pior, chega-se a ter a impressão de que é conveniente à Igreja, que VIH-SIDA paire em ameaça por aí, como forma de sustentar o sentimento de culpa em relação ao corpo e ao sexo, nesta doutrina de completa castração da dimensão da sexualidade e tão geradora de sofrimento e conflito nos seus fiéis.
quarta-feira, 18 de março de 2009
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3 comentários:
Este Papa é o expoente máximo de uma Igreja que não se consegue adaptar aos novos tempos, nem está preparada para as mudanças na sociedade. Declarações como a que o Papa referiu que a distribuição de preservativos contribuirá para o alastrar da doença, são de pôr os cabelos em pé a qualquer ser humano. Voltámos à Idade das trevas.
De facto é lamentavel essas declarações, pausados por uma ignorancia vergonhosa...agora so falta tentar proibir as investigaçoes cientificas para o combate ao VHI-SIDA...é a tristeza do costume..se ele se dedica-se ao valores que lhe competem, certamente haveria menos probreza (espiritual e fisica) neste mundo...
O Papa nem havia de se meter nesses assuntos, devia dedicar-se mais a benzer ferraris.
Enquanto são distribuidos milhões de preservativos em África,são vidas que se estão a poupar.
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