© _Jota_
Qualquer cidadão, mais ou menos anónimo, ou colectividade, que pondere utilizar as instalações de um qualquer edifício e equipamento público de gestão camarária, tem de dar conhecimento, da hora e propósito, ao mais alto dos funcionários locais: o Presidente da Câmara. Trâmite que obriga aos quid pro quos de uma carta formal a uma espera pela decisão omnipotente, porque ninguém no local tem a autorização para fazê-la.
Ora, esta forma de funcionamento a lembrar o olho de Sauron sobre Mordor, ainda que legal, é orweliana e reveladora da desconfiança da cúpula sobre a hierarquia (a terminologia até será do agrado de algumas pessoas do antro), que só se justifica ou por medo ou por um arrogante atestado de incompetência e irresponsabilidade dado a vereadores e chefes de divisão. Chega, e sabendo do valor de alguma gente que se arrasta pelos corredores do mosteiro, a roçar a falta de consideração.
Por outro lado, e ao contrário do que pensa muito povinho, a obsessão de controlo e carimbo em toda e qualquer actividade do município, quase a toque de caixa, acrescenta um elevado grau de ineficiência e metidismo angustiantes que só por si estrangula o quotidiano e a livre iniciativa dos cabeceirenses. Assim, e mesmo com a constante injecção de betão e asfalto, não se vai a lado nenhum.
Ora, esta forma de funcionamento a lembrar o olho de Sauron sobre Mordor, ainda que legal, é orweliana e reveladora da desconfiança da cúpula sobre a hierarquia (a terminologia até será do agrado de algumas pessoas do antro), que só se justifica ou por medo ou por um arrogante atestado de incompetência e irresponsabilidade dado a vereadores e chefes de divisão. Chega, e sabendo do valor de alguma gente que se arrasta pelos corredores do mosteiro, a roçar a falta de consideração.
Por outro lado, e ao contrário do que pensa muito povinho, a obsessão de controlo e carimbo em toda e qualquer actividade do município, quase a toque de caixa, acrescenta um elevado grau de ineficiência e metidismo angustiantes que só por si estrangula o quotidiano e a livre iniciativa dos cabeceirenses. Assim, e mesmo com a constante injecção de betão e asfalto, não se vai a lado nenhum.
10 comentários:
Eu subscreveria tudo o que dizes e diria mais: mesmo o asfalto e o cimento precisam do aval do autarca mor do Convento. Se não, como explicar que a variante ao Arco, que aparentemente está pronta a receber viaturas, ainda n tenha aberto ao trânsito, mais de trinta dias depois. Estamos pois à espera da melhor altura para a inauguração, que poderá dar sempre jeito em véspera de rumarmos às urnas. Apetece-me terminar este comentário ao teu post, com a tua última frase "Assim (...) não se vai a lado nenhum". Abraço
eduardo, afinal o que é que você quer?se fosse uotro pre. nao era igual?são todos assim, e nao se pode inaugurar tudo num dia, pois nao, pensa que ele tem a sua vida?ou a nossa?e pensa que tem tempo pra vir pra net criticar presidentes?você deve-lhe ter cá um ódio!!!
Caro anónimo, o senhor tem toda a razão. Continuemos com a variante fechada, apesar de estar pronta. Abraço
Respeitinho é lindo e eu gosto.
Sr. Eduardo, li o seu primeiro comentário e verifiquei que não está minimamente informado… Passo a esclarece-lo e espero que fique bem informado, para que não diga palavras à toa. Então é o seguinte:
A variante ainda não foi aberta ao público porque membros autárquicos detectaram anomalias na Freguesia da Faia, deram a conhecer ao Presidente da Câmara e foi então suspensa a abertura até que essas anomalias fossem resolvidas. «Caso queira passar pelas rotundas da Faia verá que se verificam trabalhos em execução.»
Não estou com isto a defender ninguém, único e simplesmente a cumprir um dever de cidadão. Aconselho-o a informar-se bem antes de dar tiros no escuro.
Caso uma obra seja inaugurada com as obras inacabadas merecem criticas, caso se espere pela sua conclusão serão, na mesma, merecedoras de críticas?
Fique em paz
Sim, caro Repórter Amador, a enorme cagada que aquela obra é, e que agora toda a gente dá conta, nem devia permitir que se a fizesse logo de início, quanto mais inaugurá-la. É triste, mas a sede de cimento/dinheiro dá voltas ao caco a muito boa gente.
Victor isso já é outra história que nem comento.
Caro Repórter, fico surpreendido que haja anomalias e que seja necessário desfazer o que se construiu. Agora, alguém do Instituto de Estradas de Portugal informou-me que algumas dessas anomalias se prendem com uma das rotundas, alegadamente curta demais para que lá passassem camiões de grande porte. É infelizmente este o fadário português. Construiu-se mal, desfaz-se e torna-se a fazer. E depois surgem as inevitáveis derrapagens orçamentais e os trabalhos a mais, que encarecem obras de milhões. Alguém deveria ser responsabilizado por estas anomalias. Mas para certas pessoas principalmente para a empresa de obras públicas que construiu a variante, esta é uma situação normalíssima e isso parece n ser importante, porque no fim é sempre o português a pagar. Passar bem!
Um certo grau de descentralização é vital para a «saúde» de qualquer organização. Se o director, ou presidente, insiste em ter a última palavra em tudo, se não confia nos colaboradores mais próximos para tomar decisões quotidianas, então ou está obececado com o controlo ou não escolheu bem os colaboradores.
Quanto aos erros que encarecem as obras, já repararam nos dizeres da placa que antecede a rotunda junto a Lameiros, quando se vai no sentido Arco-Cabeceiras?
Quem diz a variante também pode dizer o Tribunal, quer dizer, está pronto há pelo menos dois meses, a caminho dos três, em pleno funcionamento e não se avista a inauguração...
Por falar em inaugurações, é verdade que foi inaugurado o posto de atendimento ao cidadão??Hehehe, se assim for não têm mesmo com o que se entreter...
Vá, Cumprimentos.
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