© BMarques
Depois do Presidente da Câmara de Montalegre ter sido convidado a um debate em Mondim de Basto sobre a Barragem do Fridão, onde não se frenou em envenar as atenções com o aceno das contrapartidas das Eléctricas, eis que de repente se lhe deu o curto-circuito.
O temporal, que arrasou a Feira de Fumeiro, deixou-lhe os enchidos dependurados às escuras mas abriu-lhe os olhos para o facto de que a EDP, com 5 Barragens naquele concelho do Barroso, presta maus serviços e limitou-se, todos estes anos, a sugar-lhe a energia pelas turbinas. Pior, porque foi graças ao sacrifício de hectares de terreno cultivável de onde Montalegre arranca os sabores da carne que vende. «BASTA!» diz o agora alumiado Eng.º Fernando Rodrigues, "A EDP vive à custa dos municípios pobres como o de Montalegre. Aqui, nas cinco barragens do concelho pode produzir cerca de 100 milhões de euros de energia por ano, mas a justa participação do município na riqueza produzida, como elementar princípio de solidariedade, mas de justiça, resume-se a uns miseráveis 65 mil euros por ano, com culpas para o governo que não faz justiça, e permite assim aquilo que se pode classificar de enriquecimento ilícito por parte da EDP". E pronto, fica isto à atenção de outros doutores e engenheiros...
O temporal, que arrasou a Feira de Fumeiro, deixou-lhe os enchidos dependurados às escuras mas abriu-lhe os olhos para o facto de que a EDP, com 5 Barragens naquele concelho do Barroso, presta maus serviços e limitou-se, todos estes anos, a sugar-lhe a energia pelas turbinas. Pior, porque foi graças ao sacrifício de hectares de terreno cultivável de onde Montalegre arranca os sabores da carne que vende. «BASTA!» diz o agora alumiado Eng.º Fernando Rodrigues, "A EDP vive à custa dos municípios pobres como o de Montalegre. Aqui, nas cinco barragens do concelho pode produzir cerca de 100 milhões de euros de energia por ano, mas a justa participação do município na riqueza produzida, como elementar princípio de solidariedade, mas de justiça, resume-se a uns miseráveis 65 mil euros por ano, com culpas para o governo que não faz justiça, e permite assim aquilo que se pode classificar de enriquecimento ilícito por parte da EDP". E pronto, fica isto à atenção de outros doutores e engenheiros...
4 comentários:
olha-me esta agora..só cá faltava essa.. ai a culpa do concelho de Montalegre só receber "uns miseráveis 65 mil euros por ano" é do governo?? ou será que foi/é culpa do oportunismo momentâneo dos dirigentes autárquicos da altura que não souberam proteger os interesses do município???
acho que era bom pensar nisso Eng.º Fernando Rodrigues.
lindo...grande artigo!!
NÃO DEIXEM INUNDAR AS TERRAS DE BASTO
Pois é !
Nada melhor, às vezes, do que umas escuridões repentinas para se fazer luz !
Quanto á EDP, pelos vistos, o Sr em referência abriu o livro.
Veremos agora, se aquilo que o presidente de Montalegre afirmou, no debate em Mondim, relativamente às contra partidas que o Alto Tãmega tão bem iria apresentar em relação às barragens projectas para o Tâmega, se confirmam ou não.
Ou será que de Espanha, para contrariar o provérbio, virão bons ventos e bons casamentos ?
Alfredo Pinto Coelho
Mondim de Basto
DEIXEM INUNDAR AS TERRAS DE BASTO.
isso.
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