sábado, 13 de junho de 2009

Imortal

António Variações - O Corpo é que paga

O maior ícone da música moderna portuguesa, mesmo sem ter filhos, deixou toda uma cultura órfã há 25 anos, mesmo assim, milagreiro que chegue como santinho a quem se pregue contras as fracturas e as facturas da sociedade portuguesa cheia de toiros doirados e vacas sagradas. Toma-se o comprimido que isto passa...

2 comentários:

Maximus disse...

Além do cantor, foi um HOMEM.
Após a Revolução do 25 de Abril, em Lisboa inicou-se também uma revolução em termos de liberdade sexual. Os "alternativos" que eram estigmatizados e até enclausurados na capital, saíram para frequentar o Bairro Alto e o Intendente sem complexos, acabando a noite no seu local de eleição - a mítica discoteca Trumps. Variações foi a bandeira e o propulsor desse movimento, que desde aí se tem alastrado para o resto do país e assim abrindo portas e mentalidades para uma cada vez mais normal socialização dos homossexuais, bissexuais e transgénicos.
Como cantor, as suas letras e sons são algo fantástico, que transmitem alegria e mensagem ao ouvinte, independentemente da sua opção sexual.
De dia para dia mais são os que admiram a sua música e atitude, especialmente os jovens.

Vítor Pimenta disse...

Ora muito bem. :) Obrigado pelo comentário que bem enriquece o post.