© i
Já que um leitor sugere, eu explico os adjectivos do meu post anterior (no Avenida Central), embora ache que a entrevista do senhor Olim fala por si:
Primeiro porque é ingénuo ao ponto de pensar que o sexo oral e anal é coisa apenas de homossexuais - e insiste nisso. Além de que chega a clamar pela perseguição legal de quem não quer expor a sua intimidade. Já agora, como é que ia saber de outra forma? Por análise serológica ou por tortura?
Depois minimiza o uso do preservativo, que obviamente não é totalmente eficaz. Isso é do senso comum. Mas, o senhor Olim devia saber que o risco de transmissão numa relação sexual também não é de 100%. Aliás, muito longe disso - e depende muito se é oral, vaginal ou anal, e de quem penetra ou é penetrado. Por exemplo: o risco de transmissão está estimado em 50 para cada 10.000 exposições, no caso de sexo anal receptivo. Os dados são de artigos do British Journal of Medicine.
Quem souber de Probabilidades, terá de multiplicar de ineficácia do preservativo (aproximadamente 0,1 <=> 10%) pelo risco de infecção numa relação sexual sem preservativo (no caso acima, 0,005 <=>0,5%), Isto é: p= 0,0005, ou seja 0,05%. O uso do preservativo diminui 10 vezes o risco. O senhor Olim é um enviesador nato.
O acto de dar sangue, como qualquer outro acto semelhante, tem de ser meramente regulado por triagem técnica laboratorial e não ir à intimidade das pessoas. A atitude só por si, afasta-as do contributo.
Em vez de catalogar os indivíduos pela orientação sexual, devia esforçar-se em sensibilizar a sociedade para a responsabilidade e o altruísmo da dádiva e minimizar os riscos tecnicamente, porque não é do direito do Estado, muito menos do sr. Olim, saber com quem me deito. Isto é uma questão de liberdade também.
De resto, há todo um conjunto de doenças que se prendem com comportamentos de risco e que podem ser transmitidas pelo sangue. E numa deriva silly, se me permitem, já agora: e as doenças priónicas como a de Creutzfeldt Jacob (variante humana da BSE)? Será de excluir gente que come mioleira de vaca?
Primeiro porque é ingénuo ao ponto de pensar que o sexo oral e anal é coisa apenas de homossexuais - e insiste nisso. Além de que chega a clamar pela perseguição legal de quem não quer expor a sua intimidade. Já agora, como é que ia saber de outra forma? Por análise serológica ou por tortura?
Depois minimiza o uso do preservativo, que obviamente não é totalmente eficaz. Isso é do senso comum. Mas, o senhor Olim devia saber que o risco de transmissão numa relação sexual também não é de 100%. Aliás, muito longe disso - e depende muito se é oral, vaginal ou anal, e de quem penetra ou é penetrado. Por exemplo: o risco de transmissão está estimado em 50 para cada 10.000 exposições, no caso de sexo anal receptivo. Os dados são de artigos do British Journal of Medicine.
Quem souber de Probabilidades, terá de multiplicar de ineficácia do preservativo (aproximadamente 0,1 <=> 10%) pelo risco de infecção numa relação sexual sem preservativo (no caso acima, 0,005 <=>0,5%), Isto é: p= 0,0005, ou seja 0,05%. O uso do preservativo diminui 10 vezes o risco. O senhor Olim é um enviesador nato.
O acto de dar sangue, como qualquer outro acto semelhante, tem de ser meramente regulado por triagem técnica laboratorial e não ir à intimidade das pessoas. A atitude só por si, afasta-as do contributo.
Em vez de catalogar os indivíduos pela orientação sexual, devia esforçar-se em sensibilizar a sociedade para a responsabilidade e o altruísmo da dádiva e minimizar os riscos tecnicamente, porque não é do direito do Estado, muito menos do sr. Olim, saber com quem me deito. Isto é uma questão de liberdade também.
De resto, há todo um conjunto de doenças que se prendem com comportamentos de risco e que podem ser transmitidas pelo sangue. E numa deriva silly, se me permitem, já agora: e as doenças priónicas como a de Creutzfeldt Jacob (variante humana da BSE)? Será de excluir gente que come mioleira de vaca?
Sem comentários:
Enviar um comentário