quarta-feira, 26 de agosto de 2009

[copy-paste] São Bentinho da Loja Aberta

Não vai há anos, o primaz de Braga e laranjas, foi abençoar o aumento, qual armazém Grandela para dar cobertura e vazão a mais almas domingueiras, as mesmas que depois de rezada a missa, enchem parques de merendas e logradouros à sombra estrada acima, com o vinho, o rissol, o frango estufado e os "caralhos" mandados à canalhada a bulir no que não deve. A madrugada que se fez arreganha-se com o estômago tarde em diante, os homens a jogar às cartas e as mulheres, assim que arrumados os tamparuéres, ora deitadas a dormir ora sentadas no corta-e-cose, de mamas dobradas sobre as pernas ao comprido.

Acima e abaixo, segue uma romaria de sovaco pelo mercado de inutilidades várias, mercadores do mel a espantar clientela, santinhos de tamanho: xs, s, m, l, xl; rosários, terços e terçolhos e outras bugigangas da religiosidade, inúteis de igual modo. Não faz mal, ali tudo é Deus tudo é Mercado.