sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O Habitual Fado de São Torcato

Quelho Novo.Arco de Baúlhe

O quelho novo, recentemente rompido entre o Lugar do Caneiro e as Tojeirinhas, já faz as delícias de muitos automobilistas e motociclistas. Os dedos da mão não chegam agora para contar os que se atrevem a fazer a variante ao confuso nó viário da Vila, levantar o pó e os hertz dos pneus sobre o cascalho.

De resto, não se avistando trabalhos de cilindragem, de preparação de valetas e muramento, resta acrescentar que a asfaltagem não é será para muito breve. Os piquetes aliás, que pareceram desaparecidos ou cigarras durante 3 anos e 6 meses, estão agora entretidos a iniciar trabalhos em tudo quanto é logradouro pelo Arco ou outra freguesia qualquer. Nada estranha a tradição no processo: primeiro rompe-se para molhar o bico, especialmente no um contexto de sufrágio, e depois logo se vê. Terminar? Provavelmente no prazo de mais 3 anos e 6 meses. Com calma, então. Se fosse de outro modo, teríamos estrada a abater para dentro e para os lados como um pão-de-ló húmido - lá estou eu a ensaiar sobre o que não é da minha especialidade.

A verdade, é que para mal dos pecados, os moradores do prédio que flanqueia a desembocadura desta pista TT - nas quais se inclui a minha pessoa, demais família e vizinhos - já mal podem estender uma peça de roupa que não se crive de terra, e as varandas não dão descanso a baldes e esfregonas. O "futuro" e suas as bordas podiam ser construídos com maior respeito pelas pessoas do presente.

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