quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

3 em 1

«“É pois intenção dos municípios, não se opondo cabalmente à construção do empreendimento hidroelétrico, assegurar que um bem nacional não se faça à custa do sacrifício das populações do interior”, sublinharam os presidentes.

Além da compensação financeira, que poderá chegar aos 2,5 milhões de euros anuais, os municípios exigem também a construção do troço da variante do Tâmega de Celorico até Arco de Baúlhe, contratualizada desde 1983, e a ligação desta via à vila de Mondim de Basto, cujo projeto se encontra em fase final de execução.» [Tâmega Online]


É tão inédita como irónica, quanto louvável, esta convergência de 3 autarcas da Região de Basto a uma só voz. Nada como uma barragem e dificuldades de tesouraria para lembrar uma responsabilidade e obrigação política de que se tinham arredado há anos.

1 comentário:

Eduardo disse...

E porque não dizer hipócrita e oportunista. O Presidente da Câmara de Cabeceiras passa em poucos meses de defensor da barragem e promotor do empreendimento da EDP (leia-se com debates, administradores da EDP e afins), de anestesiador do povo de Cavez contra os impactos negativos da barragem a jusante e a montante daquela vila, dizia eu passa de defensor a inesperadamente eventual opositor??? (será?) ameaçando com manifestações de rua e reconhecendo que afinal pode haver prejuízos para as populações decorrentes da construção da barragem. Exigindo contrapartidas agora, quando dantes eram só oportunidades de desenvolvimento com a construção da coisa. E já agora o que é que este senhor fez nos últimos 15 anos, 12 dos quais de governo PS para sensibilizar o governo para concluir a via rápida cabeceiras, arco, mondim? É caso para dizer: Que se f... a coerência destes políticos de ocasião. Já dei para este peditório!