quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

oportuno

Coincidência ou não, o texto de Mamede Mendes na última edição do Jornal O Basto, sobre a inundação da Praça da República na década de 40, chama atenção para o facto de situações como a trágica borrasca da Madeira poderem repetir-se na vila de Refojos de Basto.

Será que, a construção das últimas décadas ao longo das margens da ribeira de Penoutas, a urbanização da Quinta do Mosteiro em antigos lameiros e, sobretudo, esta última intervenção na ligação directa da Rua Jerónimo Pacheco (direcção de Outeiro) à estrada que contorna a Praça da República, podem agravar as consequências uma situação meteorológica excepcional?

4 comentários:

Eduardo disse...

Sem dúvida. Um artigo muito interessante e que me chamou a atenção, dada a sua actualidade. Já agora, será que teremos em Cabeceiras um Plano Municipal de emergência aprovado e que esteja apto a responder em situações de catástrofe? E o quadro de pessoal da Câmara, terá previsto um lugar para um geógrafo que intervenha directamente em questões que se relacionam com a protecção civil municipal? Nestas questões de calamidades naturais nunca esperamos que nos aconteça a nós e o frequente em Portugal é "casa roubada trancas à porta". Depois como se vê na Madeira, em que pelo que pude perceber, o quartel de bombeiros da Ribeira Brava, foi construído paredes meias com uma ribeira e numa linha de água, a culpa morre sempre solteira.

Anónimo disse...

Claro, tem tudo a ver é que a Ilha da Madeira é perecidíssima com a Vila de Cabeceiras!!!

Vítor Pimenta disse...

Caro Anónimo.

Com todo o respeito, eu faço um mero exercício de consequências. E olhe, que fenómenos do género não são assim tão raros cá. Lembra-se de Arosa em 27 de Dezembro de 1981?

Anónimo disse...

A mim preocupa-me aquelas construções em Outeiro, construiram casas mesmo "penduradas" nas bordas.