Não tenho nenhum motivo especial para não falar de escutas e de controlo governamental, que não o motivo do tédio. De resto, é-me já completamente natural a tentação. Faz parte da natureza da sobrevivência em democracia do pequeno e do grande poder, sem exclusividade nenhuma.
Em Turim, numa esquina da Via Po com uma outra, um cartaz denunciava o mesmo sentimento de respeitinho forçado. Talvez não por acaso, a figura do primeiro-ministro italiano confunde-se com a do magnata detentor de grande parte da comunicação social do país. O mesmo Berlusconni da linha liberal em que tantos comentadores, mais ou menos encrespados, fazem carreira, largando ódio bafiento ao p.m. português e passeando uma certa arrogância e desdém sobre algumas conquistas sociais, que em muito contribuíram e contribuem para a liberdade individual. Isto diz muito do seu sentido de liberdade. Daí não ter alinhado em petições hipócritas e com um alvo individualizado.
Pelo contrário, e neste caso particular, acho que todo o cidadão devia antes reflectir sobre qual a legitimidade de um Estado em escutar suas as conversas privadas à mínima suspeita.
Mas não, o direito à devassa da vida alheia é que faz saltar o paladino da liberdade que há em cada um de nós. E isto quando uma sociedade civilizada deveria ter outros modos de lidar com uma cultura da corrupção enraizada, nomeadamente pela via da educação.
Já o tinha dito. Não gosto de Sócrates, nem como p.m. nem como secretário geral do PS, porque não gosto nem do unanimismo, nem do socialismo de aparelho partidário.
De outro modo, com o grosso da informação disponível ainda fora desta suposta deriva orwelliana, a realidade do desemprego e das fracas perspectivas de futuro das gerações mais novas, não há propaganda nem controlo de imprensa que valha a governo ou a oposição alguma. E sem grande história de fraude eleitoral na democracia portuguesa, ao fim ao cabo, só se tem o país que se quer.
Em Turim, numa esquina da Via Po com uma outra, um cartaz denunciava o mesmo sentimento de respeitinho forçado. Talvez não por acaso, a figura do primeiro-ministro italiano confunde-se com a do magnata detentor de grande parte da comunicação social do país. O mesmo Berlusconni da linha liberal em que tantos comentadores, mais ou menos encrespados, fazem carreira, largando ódio bafiento ao p.m. português e passeando uma certa arrogância e desdém sobre algumas conquistas sociais, que em muito contribuíram e contribuem para a liberdade individual. Isto diz muito do seu sentido de liberdade. Daí não ter alinhado em petições hipócritas e com um alvo individualizado.
Pelo contrário, e neste caso particular, acho que todo o cidadão devia antes reflectir sobre qual a legitimidade de um Estado em escutar suas as conversas privadas à mínima suspeita.
Mas não, o direito à devassa da vida alheia é que faz saltar o paladino da liberdade que há em cada um de nós. E isto quando uma sociedade civilizada deveria ter outros modos de lidar com uma cultura da corrupção enraizada, nomeadamente pela via da educação.
Já o tinha dito. Não gosto de Sócrates, nem como p.m. nem como secretário geral do PS, porque não gosto nem do unanimismo, nem do socialismo de aparelho partidário.
De outro modo, com o grosso da informação disponível ainda fora desta suposta deriva orwelliana, a realidade do desemprego e das fracas perspectivas de futuro das gerações mais novas, não há propaganda nem controlo de imprensa que valha a governo ou a oposição alguma. E sem grande história de fraude eleitoral na democracia portuguesa, ao fim ao cabo, só se tem o país que se quer.
1 comentário:
porreiro pá :)
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