O Plano Nacional de Barragens que José Sócrates tem defendido obstinadamente é um daqueles erros históricos cuja factura havemos de pagar colectivamente como temos pago a herança da horda de políticos que nos governa desde que o Marquês do Pombal se eclipsou.
O país não produz. O país não inova. O país desperdiça. Mesmo sabendo disso, o plano que nos propõem tem por base o pressuposto de que precisamos de produzir mais energia. Para desperdiçar mais energia, está claro.
A coberto da produção das chamadas "energias limpas", o país demite-se de uma política energética consistente, afundando-se em barragens com custos incalculáveis para todos. Destruir os ecossistemas do Sabor, Tâmega e Tua, submergir a Linha do Tua e colocar Amarante em risco de submersão são erros clamorosos que recusamos em absoluto.Pedro Morgado
segunda-feira, 29 de março de 2010
[copy-paste] As Barragens da Nossa Perdição
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
olha olha quem vem lá no seu carro azul... lol
Embora solidário com a causa temo a irreversibilidade do processo. A surdez das entidades promotoras e dos governantes que se escusam a ouvir os argumentos daqueles que têm alertado para o absurdo do PNB bem como a conivência dos autarcas locais que parecem apenas preocupados com as contrapartidas (financeiras???!!!) deixa-me preocupado e com a ideia que todos vão continuar com a vender a "banha da cobra" ás populações com o argumento que as barragens vão trazer desenvolvimento e emprego á região.
Chamem a geenpeace ou alguma dessas instituições internacionais que protege o meio ambiente para lutar ao vosso lado...
Enviar um comentário