sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ora aí está uma boa pergunta.

«Ontem, integrado numa visita de estudo, visitei a Barragem de Castelo do Bode.
A meio da manhã, estava a trabalhar só com um grupo gerador. Disse-me um empregado que nas últimas semanas, se a memória não me falha, tem havido um excesso de produção de energia inserida na rede na ordem dos 2.000 megawatts. Acrescentou ainda que a central termo-eléctrica do Pego (Abrantes) tem estado muitos dias parada por falta de procura da rede. Disse ainda que a central nuclear espanhola de Almaraz (próximo de Cáceres) vendeu a custo zero (ou seja deu) durante este Inverno energia, pois ficaria mais caro pará-la para a reabrir mais tarde, se necessário.
Resumindo e concluindo há um excesso de produção instalado. Para quê construir mais barragens?» [Dario Silva]

7 comentários:

Anónimo disse...

Para Exportar energia, talvez, digo eu???

Marc

Anónimo disse...

exportar energia!!!???para quem??alguem nos comprará energia quando têm centrais nucleares com excedentes!!!e á custa da perda de todo um meio envolvente???..enfim!!!esqueças as barragens..com elas virão os tornados, os anticiclones, as cheias e quiçá, os terramotos (uma delas será construída numa falha tectónica)!!!


Umbew

gostamosquenosenganem disse...

do outro lado do oceano, os americanos fabricam guerras para vender armamento, na lusitânia constroem-se obras para grandes empresas e seus gestores nadarem em €€€€

Anónimo disse...

é uma vergonha!!!já estou cheio de ver enginheiros e economistas á frente dos partidos!!!uns vêm betãom outros so vêm números, pouco lhes importa o resto

Dario Silva disse...

Nota da redacão: o texto não é meu, apenas citei um amigo que, sim, visitou uma barragem recentemente.
Eu nunca visitei barragens, eu é mais comboios.

fantasma disse...

e os meus caros autarcas, doutores, engenheiros e ténicos camarários, estão a gozar bem os €€€ que ganharam, estão a ganhar e vão ganhar, através das expropriações "amigáveis" que vitimam os povos de basto???

André Mendes disse...

Penso que a ideia é ir substituindo as formas de produção não renováveis mais poluentes (como o carvão, e o fuelóleo) por renováveis, e por não renováveis menos poluentes e com centrais de menor inércia a desligar e ligar, como o gás natural.
aliás, a edp tem inaugurado umas centrais novas a gás (para os lados da figueira da foz, por exemplo).
Note-se que a ideia não é desactivar totalmente as fósseis, pois estas são mais fiáveis

André Mendes